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Indicadores mostram queda de atividade, faturamento e emprego na indústria com pandemia

A indústria brasileira registrou em março sinais de desaceleração decorrentes da crise econômica vivida no País por causa da pandemia do novo coronavírus. A pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada há pouco mostra que o faturamento real do setor caiu 4,8% em março em relação a fevereiro, as horas trabalhadas na produção recuaram 1,8% e o emprego industrial teve retração de 0,7%, todos segundo a série dessazonalizada. Na comparação com março de 2019, a queda no emprego é de 1,7%.

O estudo revela ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das fábricas também piorou, com queda de 2,5 pontos porcentuais, para 76%, o segundo menor valor da série, só superando os 75,9% registrados em maio de 2018, durante a paralisação dos caminhoneiros.

“Os resultados refletem os impactos da pandemia da covid-19 sobre a atividade industrial. Com o endurecimento das medidas de distanciamento social, na segunda quinzena de março, o consumidor ficou impossibilitado de consumir. A queda da demanda provocou impacto imediato no faturamento”, cita o estudo.

Segundo a CNI, a redução no nível de operação das empresas foi uma resposta à queda do faturamento, o que levou a menos horas trabalhadas e, A indústria brasileira registrou em março sinais de desaceleração decorrentes da crise econômica vivida no País por causa da pandemia do novo coronavírus. A pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada há pouco mostra que o faturamento real do setor caiu 4,8% em março em relação a fevereiro, as horas trabalhadas na produção recuaram 1,8% e o emprego industrial teve retração de 0,7%, todos segundo a série dessazonalizada. Na comparação com março de 2019, a queda no emprego é de 1,7%.

O estudo revela ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das fábricas também piorou, com queda de 2,5 pontos porcentuais, para 76%, o segundo menor valor da série, só superando os 75,9% registrados em maio de 2018, durante a paralisação dos caminhoneiros.

“Os resultados refletem os impactos da pandemia da covid-19 sobre a atividade industrial. Com o endurecimento das medidas de distanciamento social, na segunda quinzena de março, o consumidor ficou impossibilitado de consumir. A queda da demanda provocou impacto imediato no faturamento”, cita o estudo.

Segundo a CNI, a redução no nível de operação das empresas foi uma resposta à queda do faturamento, o que levou a menos horas trabalhadas e, consequentemente, a uma maior ociosidade nas fábricas.

A entidade destaca também que o aumento das demissões e o pagamento de verbas rescisórias impactaram as despesas com folha de pagamento, resultando em crescimento da massa salarial e do rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria, de 2,2% e 5,9%, respectivamente.

Fonte: Estadão

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