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Egito tem oportunidades para gengibre do Brasil

Exportadores brasileiros de gengibre podem ter grandes oportunidades no Egito. O mercado do país árabe foi aberto ao Brasil em 2021 para a raiz, mas as vendas do produto brasileiro foram praticamente inexistentes desde então, apesar de o acordo de livre comércio Mercosul-Egito trazer uma redução nas tarifas de importação, o que beneficia os embarques do País perante os concorrentes.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou em abril deste ano estudo sobre gengibre no Egito, com dados sobre o mercado e oportunidades para empresas brasileiras.

O mercado egípcio foi aberto ao gengibre do Brasil em setembro de 2021 e apresentou novas oportunidades para os exportadores do produto, mas de lá para cá, o adido informou que houve o registro de apenas uma exportação do produto brasileiro ao Egito, naquele mesmo ano, no valor de US$ 25 mil.

Quanto a questões tarifárias, os exportadores brasileiros têm vantagem competitiva na exportação de gengibre para o Egito em razão do acordo de livre comércio Mercosul-Egito. Atualmente, a tarifa aplicada ao produto brasileiro é de 0,5%, enquanto os principais concorrentes pagam 2%.

A raiz não foi abrangida pelo decreto do primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, que anunciou na semana passada que o país zerou o imposto de importação para diversos produtos como carne de frango, lácteos, chás e óleos.

O gengibre brasileiro, portanto, segue o calendário de desgravação do acordo Mercosul-Egito e deve atingir tarifa zero pelo tratado em setembro de 2024.

Fonte: Agência Anba – Anba

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