-->
Home | Highlights | Esforço para agilizar embarque de rochas ornamentais
Postado em 13 de novembro de 2018 | 18:28

Esforço para agilizar embarque de rochas ornamentais

A solução para agilizar a exportação de rochas ornamentais do estado não depende apenas do terminal portuário. Com planejamento e permanente troca de informações, produtores, empresas portuárias, governo e autoridade portuária conseguem evitar gargalos no embarque de cargas. Esta foi a conclusão de uma reunião realizada na CODESA, com representantes do setor de rochas e granito, governo do estado, transportadoras, armador e terminal portuário, coordenada pelo diretor de Planejamento e Desenvolvimento (DIRPAD), Walter Arruda.

A reunião foi um desdobramento do primeiro evento realizado há uma semana no Palácio Anchieta. De um lado, os empresários e os sindicatos dos produtores e dos exportadores fazendo queixas sobre acúmulo de mercadorias nas empresas, por falta de navio. Eles pediam uma linha extra. Do outro, representantes do armador e do terminal portuário explicando que em setembro, o navio que leva a carga para São Paulo – de lá embarca para o exterior – teve um problema de máquinas e foi parado.

Contêineres

O fato foi pontual, gerou atraso no embarque, mas outra embarcação foi designada para o transporte de cabotagem cerca de 10 dias depois. A situação está sendo regularizada e a empresa Login, dona do navio, e o armador MSC garantem que em duas semanas têm condições de embarcar 600 contêineres. A escala é semanal, no Terminal de Vila Velha (TVV-Login). Entretanto, os produtores ainda não têm o volume exato de carga para exportação.

O navio Log-In Pantanal, que substitui o Log-In Resiliente (em reparo) atraca toda semana e a prioridade é o embarque da carga programada. Na sequência é feito o carregamento dos contêineres da carga parada por conta do incidente com o navio. Mesmo assim, conforme disse a representante da MSC, Samanta Lazarini, nas duas últimas viagens, a embarcação partiu com capacidade abaixo do limite.

De acordo com a MSC, um total de 359 reservas de cargas foram canceladas. Samanta Lazarini explicou o motivo: “O navio saiu com sobra de espaço. Se tivéssemos a informação do cancelamento em tempo hábil, certamente os contêineres que estão no pátio de armazenagem teriam sido transportados. Quando sabemos que os bookings serão cancelados, nós antecipamos o embarque. Mas não é isso que ocorre!”.

Alinhamento

A falta de alinhamento entre as partes foi apontada como grande entrave, por isso a necessidade de buscar uma ferramenta única para concentrar todas as informações. O presidente do Centrorochas, Frederico Robison, concordou que “o problema não é só a logística, mas a falta de informações entre as partes”. O diretor da CODESA propôs reuniões mensais de alinhamento de informações, sempre com projeções para os próximos 12 meses. A subsecretária de Estado de Desenvolvimento (Sedes), Cristina Vellozo reiterou a proposta que chamou de “reunião de performance”.

Também participaram da reunião o subsecretário da Sedes, Walter Luiz da Costa; João Correa e Marcio Vianna Guerzet, do TVV-Login; Celso de Freitas, do Sindirochas; Mário Natali e Marco André Zon, da Transcares; e o superintendente de Projetos da CODESA, Fábio Falce.

Fonte: CODESA


119 queries in 6,937 seconds