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A visita técnica da comitiva brasileira a portos australianos terminou com uma agenda na Victorian Ports Melbourne Corporation (VPCM), na cidade de Melbourne. O grupo é integrado pelo secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, o presidente da CODESA, Julio Castiglioni, o diretor Bruno Fardin, a coordenadora de marketing do Porto de Vitória, Raquel Guimarães, o conselheiro Daniel Rodrigues Audigueri, além do diretor do Porto de Santos, Danilo de Morais Veras, e do gerente de Regulação, Gabriel Rapoport Furtado.
A CEO, Rachel Johnson, conduziu a programação, que detalhou as funções que permaneceram com a Autoridade Portuária após a privatização do Porto de Melbourne, ocorrida em 2016. Ela e sua equipe falaram sobre o processo de privatização do ponto de vista governamental. Também foi abordado a mudança organizacional, os desafios de se construir um novo paradigma de gestão, além da importância da comunicação com os stakeholders durante todo o processo.
A VPCM detém as obrigações da gestão do canal de navegação e da segurança das operações. “Antes era a Autoridade Portuária (landlord). Hoje, há total interação com o concessionário, o Porto de Melbourne”, ressaltou Rachel Johnson.
Brett Mackenzie, gerente geral da agência Melbourne Port Lessor, ligada à VPCM, explanou sobre a gestão do processo de desestatização e o gerenciamento do contrato de concessão, que atualmente conduzem. Mackenzie comentou como se deu o processo de modelagem contratual.
Em seguida, o grupo visitou a torre de controle operacional e o VTMIS, que são gerenciados pela Autoridade Portuária. Finalizando, a visita se estendeu ao pier de cruzeiros, que recebeu no ano passado cerca de 100 navios. De lá saem as linhas regulares de ferry boat Melbourne-Tasmânia.
A programação de visitas aos portos da Austrália teve início na última segunda-feira (19). O objetivo foi conhecer as melhores práticas de gestão portuária.
Fonte: CODESA
