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Postado em 5 de fevereiro de 2020 | 20:40

Alfândega do Porto de Santos terá novo inspetor-chefe

A Alfândega do Porto de Santos terá um novo inspetor-chefe. Após oito anos no cargo, Cleiton Alves dos Santos João Simões concluirá, na próxima sexta-feira (7), seu mandato à frente dessa unidade da Receita Federal na região. O nome do substituto ainda não foi revelado, mas o processo de escolha está na reta final.

“No dia 19 de dezembro [do ano passado], foi aberto o programa de seleção, em que qualquer auditor fiscal do Brasil pode se candidatar a ser um novo delegado. Esse processo de seleção está sendo feito”, explicou Simões. Após a inscrição do servidor, é feita uma análise do currículo e dos treinamentos realizados. A partir daí, é agendada uma entrevista com o superintendente da Receita Federal da 8ª Região Fiscal (que engloba o Estado de São Paulo), Giovanni Campos, que faz uma lista tríplice com os melhores. Os nomes vão para análise em Brasília e, na Casa Civil, é chancelado o nome e publicada a nomeação.

A expectativa, segundo Cleiton Simões, é de que o nome do novo inspetor-chefe da Alfândega seja conhecido até sexta-feira (7). A data marca os oito anos de mandato do atual inspetor-chefe, além de seus 24 anos de trabalho como servidor da Receita Federal. O uso de tecnologias, como a implantação da Central de Operações e Vigilância (COV) e o escaneamento de contêineres, que possibilitou um salto na apreensão de drogas no Porto de Santos, foram destaques da gestão de Simões.

“Passamos a escanear 100% dos contêineres para a Europa e, mais recentemente, para a África e, com isso, a gente aumentou a apreensões de drogas aqui no Porto de Santos desde 2016. Ano a ano vem subindo os resultados e o pessoal da Alfândega vem sendo treinado, reciclado em todo o Brasil”, destacou o inspetor-chefe.

Como resultado, Simões destaca o volume recorde de apreensões em 2019. “A qualidade da Receita Federal no combate ao tráco internacional de drogas vem crescido muito. E Santos está como o carro-chefe. São mais de 27 toneladas apreendidas no ano passado”.

A criação do Centro de Atendimento ao Contribuinte, que funciona no térreo do edifíciosede da Alfândega, no Centro de Santos, é outro exemplo destacado pelo inspetor. “Com a falta de pessoal, a gente teve que partir, realmente, para o uso intensivo da tecnologia. Em 2014, a gente fez o CAC aduaneiro e serviços que demoravam 15, 20 dias, passaram a ser resolvidos na hora”, destacou o inspetor-chefe Cleiton Simões.

Fonte: A Tribuna


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