A Petrobrás deu um novo passo para começar a exploração de uma nova fronteira exploratória no país. A empresa assinou recentemente 26 novos contratos de concessão de blocos na Bacia de Pelotas, adquiridos durante o 4º Ciclo de Licitações da Oferta Permanente, no ano passado. Os ativos exploratórios foram adquiridos em parceria com a Shell, que terá 30% de participação nas áreas. A Petrobrás será a operadora dos blocos, com 70% de participação.
Os contratos referem-se aos blocos P-M-1277, P-M-1279, P-M-1281, P-M-1361, P-M-1363, P-M-1441, P-M-1443, P-M-1357, P-M-1359, P-M-1439, P-M-1516, P-M-1518, P-M-1595, P-M-1597, P-M-1793, P-M-1795, P-M-1838, P-M-1840, P-M-1520, P-M-1522, P-M-1599, P-M-1674, P-M-1676, P-M-1678, P-M-1743, P-M-1799. Além dessas áreas, a Petrobrás também adquiriu outros três blocos no leilão (P-M-1793, P-M-1795 e P-M-1840), cujos contratos serão assinados mais adiante.
A região da Bacia de Pelotas se mostra muito promissora e, por isso, atraiu grande interesse de petroleiras na Oferta Permanente. Conforme mostramos recentemente, o sucesso exploratório recente na Bacia do Rio Orange, na Namíbia, traz expectativas de que Pelotas também tenha um grande potencial – tendo em vista que as duas regiões possuem evoluções geológicas parecidas.
Em julho, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou o seu calendário para avaliações geológicas e econômicas de blocos de petróleo e gás que serão colocados em leilão na Oferta Permanente de Concessão. Para 2024, foi estabelecido como prioridade a realização de estudos geoeconômicos em áreas remanescentes na bacia de Pelotas e no sul da bacia de Santos.
Fonte: Petro Notícias