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Exportação de alta tecnologia não se recuperou

As exportações brasileiras dos produtos de alta tecnologia, que são caracterizados pelo grau de agregação de valor que recebem e pela quantidade de tecnologia empregada para que funcionem, estão em queda desde o início da pandemia. “Os bens de alta e de média tecnologia foram os únicos que não se recuperaram no setor das exportações no período pós-pandemia. Não só no Brasil, mas no mundo em geral”, disse o gerente de Políticas de Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fabrizio Panzini (foto acima).

Segundo a previsão deste ano de Fabrizio Panzini, gerente de Políticas de Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deve ser um ano estagnado e voltado para a manutenção do setor, e não é esperado aumento na exportação brasileira. A situação deve se manter assim também por causa da demanda externa, que está comprometida em função do cenário internacional. Segundo ele, mesmo que as exportações de peças de alta e média tecnologia tenham caído bastante durante os anos da pandemia, o Brasil já vinha perdendo espaço antes disso. As vendas desses bens recuaram quase 20% em duas décadas.

Apesar desse cenário, existem formas de aumentar as exportações, segundo o gerente de Políticas de Integração Internacional da CNI. Entre os caminhos ele aponta a redução do Custo Brasil, sobretudo na área tributária, porque, segundo o gerente, quanto mais agrega valor no produto, mais se paga imposto. Ele também acredita que é importante melhorar a infraestrutura de inovação para atrair mais investimentos internacionais em pesquisa e mais investimento em comércio exterior e integração internacional.

Entre os principais bens de alta tecnologia produzidos pelo Brasil estão aeronaves, produtos farmacêuticos, máquinas e equipamentos especiais, como, por exemplo, aqueles mais robóticos usados na produção de automóveis, computadores e armamentos.

Fonte: Agência Anba

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