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Postado em 13 de novembro de 2023 | 17:07

Federação do Petroleiros vai recorrer da decisão do Ministro Toffoli, que disse não ã correção salarial da classe

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos vão recorrer da decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), favorável por 3 a 1 votos ao recurso da Petrobrás contra a correção da Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) da categoria petroleira. O julgamento da ação trabalhista, por meio virtual, aconteceu depois de ter seu trâmite suspenso,  em função de pedido de vistas do ministro Dias Toffoli.

O ministro acabou por manter seu voto original a favor da Petrobrás. O advogado Marthius Sávio Lobato, que representa as entidades petroleiras no processo que corre no STF, adianta que “o recurso a ser impetrado pelos trabalhadores visa a reanálise do julgamento, com base, em especial, na ausência de constitucionalidade da matéria“. Segundo ele, o recurso ocorrerá após a publicação do acórdão dos ministros, que poderá demorar de sete a quinze dias. O direito às diferenças salariais da RMNR é pleiteado há cerca de 15 anos pelos trabalhadores.

O  coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacela afirmou que “a FUP e seus sindicatos sempre buscaram uma solução de consenso, por meio de negociação e acordo, tendo, inclusive, apresentado pauta de reivindicação para criar comissão especial para negociar esse conflito que atinge diretamente a segurança, a saúde e o meio ambiente do trabalho. A insistência da Petrobrás em não negociar, em não reconhecer que aplicou a cláusula da RMNR de forma equivocada, e não excluir a periculosidade da base de cálculo da remuneração prejudica a categoria petroleira”.

Para lembrar, o julgamento no STF já tinha maioria de 3 a 1 a favor da empresa, mas foi interrompido em junho e retomado neste início de novembro. O ministro Dias Toffoli tinha votado a favor da Petrobrás no ano passado. Mas, ao pedir vistas, gerou a expectativa de que poderia revisar seu entendimento e acompanhar o voto da ministra Rosa Weber, já  aposentada,  a favor dos petroleiros. Na ocasião, além de Toffoli,  ministros Alexandre de Moraes (relator) e Cármen Lúcia votaram a favor da estatal. O ministro Luís Roberto Barroso se declarou impedido.

 

 

Fonte: Petro Notícias


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