Setor cobra mais atenção à China na relação comercial
As principais entidades do agronegócio vão levar à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) a preocupação quanto ao modo como o governo federal se relacionará com a China e a Coreia do Sul.
Em reuniões com integrantes do Executivo, representantes do Instituto Pensar Agro (IPA) e da Aliança AgroBrazil ouviram que a China é um parceiro fundamental e, por isso, não haveria chance de as relações serem interrompidas.
O temor cresceu quando souberam que a China não é destino das primeiras missões que o Ministério da Agricultura terá na Ásia. A agenda dará prioridade ao Japão, para reunião de ministros do setor no G-20, além de uma missão ao Sudeste Asiático. Um alento, lembra uma fonte, é a confirmação da visita do presidente Jair Bolsonaro à China, provavelmente no segundo semestre.
Com demanda puxada pelos chineses, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) espera exportar 17% mais couros em 2019 e atingir receita de US$ 2 bilhões. No último ano, o estreitamento das relações brasileiras com a China abriu espaço para a exportação dos subprodutos da pecuária. Cerca de 82% da produção nacional é destinada ao mercado externo, numa média de 31 milhões de peças por ano.
Fonte: Estadão Conteúdo