Em nove anos, 3 milhões de hectares de eucalipto devem ser plantados para a produção de celulose no país O PIB brasileiro é impactado em 6,9% pelo setor de árvores plantadas, de acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá Florestas). Das mais de 7 milhões de hectares com eucalipto, pinus e outras espécies, 36% são para o segmento de papel e celulose. No ano passado, houve recuo de 10% nas receitas com exportação, devido à redução das compras feitas pela Europa e por alguns países da Ásia.
Mesmo depois de sofrer os efeitos da pandemia, o cenário deve mudar e colocar o Brasil novamente no cenário de maior fornecedor global de celulose, apontam projeções do estudo Outlook Fiesp 2029.
Em 2029, 3 milhões de hectares de eucalipto devem ser plantados para a produção de celulose, o que representa um crescimento de 11% da área plantada em relação a 2018. É previsto, ainda, que 27,3 milhões de toneladas de celulose sejam produzidas e 4,4 milhões de toneladas sejam consumidas internamente, isto é, um aumento de 30% e 22% em relação ao mesmo período.
O país também poderá se beneficiar da alta competitividade e da capacidade de oferta que tem no mercado de fibra curta de eucalipto, matéria-prima usada na fabricação de papéis tissue e cujo consumo deve permanecer em crescimento na China nos próximos anos.
De maneira geral, estima-se que o Brasil exporte 20,3 milhões de toneladas líquidas de celulose em 2029, um crescimento de 40% sobre 2018.
