BR Samor investe mais de R$ 30 milhões em expansão das operações e frota
Transportadora, com matriz no Espírito Santo e mais nove bases de Norte a Sul do país, projeta dobrar de faturamento em até quatro anos.
A BR Samor anunciou investimento de mais de R$ 30 milhões na expansão e modernização das operações ao longo deste ano. O montante visa à modernização da sede, abertura de novas filiais e na ampliação da frota de carretas blindadas. A transportadora prevê dobrar o faturamento nos próximos quatro anos, atingindo a marca de R$ 200 milhões.
De acordo com a companhia, os recursos foram aplicados na expansão de até 2500 m² de galpões em nove bases no Brasil e ampliação de 40% da frota, passando de 50 para 70 carretas e caminhões blindados.
O diretor Comercial da BR Samor, Thiago Azevedo, destacou que esse movimento visa atender ao crescimento projetado da empresa e reforçar a capacidade de operação em rotas consideradas estratégicas.
“Nosso objetivo é dobrar o tamanho da empresa nos próximos anos. Em 2023, alcançamos um faturamento recorde de R$ 100 milhões. Nossa meta é dobrar em quatro anos, e estamos otimistas quanto à possibilidade de alcançar esse número antes. É uma meta ousada, mas factível”, afirmou.
EXPANSÃO
Até então, a BR Samor contava com sua matriz localizada em Serra (ES) e filiais no Sudeste (Contagem-MG e Guarulhos-SP), Sul (Londrina-PR, Curitiba-PR e Porto Belo-SC), Nordeste (Jaboatão dos Guararapes-PE) e Brasília (DF).
Neste ano, a transportadora expandiu para outras duas cidades: Porto Alegre (RS) e Manaus (AM), sendo a última construída dentro dos padrões de recebimento de cargas de voos cargueiros, com os denominados pallets aeronáuticos.
Segundo a companhia, por conta dos incentivos fiscais, 50% das cargas saem do Espírito Santo com destino a outros estados brasileiros, principalmente os grandes centros. Até outubro deste ano, A BR Samor já transportou cerca de R$ 15 bilhões em valor de mercadorias, com destaque para notebooks e celulares.
O crescimento da empresa, segundo o diretor comercial, se deve pela recuperação do mercado de eletrônicos pós-pandemia e pela necessidade latente de segurança nas operações de cargas de alto valor. “A inclusão de blindados, anteriormente restrita ao transporte de valores, tornou-se uma exigência para o transporte seguro de eletrônicos”, contou.
Fonte: Mundo Logística