Hidrovias do Brasil inicia aulas no primeiro simulador de manobras para navegação interior brasileira
A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas integradas, deu início à utilização do simulador de manobras, o mais novo equipamento de treinamento voltado para maior segurança na navegação e o desenvolvimento dos seus colaboradores. Construído em parceria com a Technomar, o equipamento está instalado no centro de treinamento especializado estruturado pela Companhia em seu Terminal de Uso Privado (TUP), localizado em Barcarena, no Pará.
O Capitão Fluvial da Hidrovias do Brasil, Lourenço Navarro, foi o primeiro colaborador a receber o treinamento no equipamento. “É um investimento inovador da Companhia que nos permite praticar e encontrar a melhor forma de realizar uma navegação com ainda mais excelência e segurança. A simulação é muito real e reproduz fielmente o que vivemos no dia a dia da operação”, destaca. Além de Navarro, a Companhia tem previsão de capacitar capitães, imediatos, mestres e a equipe do convés ao longo do ano.
Com sistema de navegação completo, o simulador usa tecnologia de última geração e conta com radar e carta eletrônica, reproduzindo um ângulo de visão de 180º da cabine dos empurradores, que hoje realizam o transporte de cargas na região. O simulador permite que os comandantes participem, na prática, do enfrentamento de cenários adversos que podem desafiar a navegabilidade, incluindo questões climáticas.
“A nova tecnologia permitirá o aprimoramento, capacitação e desenvolvimento da tripulação da Hidrovias do Brasil, um importante passo em nossa frente de saúde, segurança e desenvolvimento do colaborador previsto no Compromisso Sustentável da Companhia” afirmou Gleize Gealh, Vice-Presidente de Operações e Comercial da Hidrovias do Brasil. “Nosso principal objetivo é trazer mais segurança para nossa tripulação, operação e para todas as pessoas das comunidades no entorno de onde atuamos, além de trazer mais eficiência operacional”, completou a executiva.
A Diretora de Engenharia, Inovação e Tecnologia de Negócios da Hidrovias do Brasil, Mariana Yoshioka, analisa o investimento feito pela companhia. “A inovação é um dos principais pilares da empresa e faz parte da sua essência desde a sua concepção. Acreditamos que o investimento em tecnologia é fundamental para assegurarmos uma operação mais segura e eficiente, garantindo a prevenção de acidentes e a preservação do meio ambiente. Para nós, é um grande orgulho sermos pioneiros neste projeto tão necessário para o desenvolvimento da navegação e também para oferecer ainda mais qualificação e treinamento aos nossos colaboradores”, destacou a executiva.
A companhia também está avaliando a possibilidade de, no futuro, ampliar o uso do simulador para a comunidade no entorno da operação, em parceria a ser construída com a Marinha do Brasil e com a prefeitura local, a fim de oferecer capacitação e desenvolvimento da região.
Sobre a Hidrovias do Brasil
A Hidrovias do Brasil é uma empresa de soluções logísticas integradas com foco no transporte hidroviário na América do Sul e atua em quatro frentes logísticas diferentes. No Norte (Itaituba-Barcarena, Pará), a empresa oferece uma alternativa logística para o transporte e escoamento de grãos originados principalmente da região Centro-Oeste do Brasil e destinados para exportação, a Companhia é líder na região, com capacidade de movimentar 7,2 milhões de toneladas por ano. Na Cabotagem, é realizado o transporte de minérios, principalmente bauxita, também originados no Pará e destinados para exportação. Já no Sul, a empresa opera na Hidrovia Paraguai-Paraná, com capacidade de movimentar quase 6 milhões de toneladas por ano de cargas diversas, como grãos originados no Paraguai e destinados para exportação, minério de ferro originados em Corumbá e destinados para abastecer a indústria Argentina e exportação, além de fertilizantes, celulose, entre outras. A Companhia também é arrendatária da área STS20 do Porto de Santos, destinada para recebimento, armazenamento e expedição de sal e fertilizantes, podendo chegar a uma capacidade de até 3,5 milhões de toneladas por ano.
Fonte: Portos e Navios