Empresa Portos do Paraná adota medidas contra a corrupção
Para construir uma relação de maior confiança com investidores e clientes, a Portos do Paraná adota uma série de medidas no combate à corrupção, como forma de garantir ética e integridade no serviço público. Diretores e funcionários da empresa pública participaram de uma palestra com o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, sobre o Programa de Integridade e Compliance do Governo do Paraná.
Desde 1° de outubro, a Lei 19.857 estabelece diretrizes e mecanismos de transparência e controle interno em toda a administração direta do Estado, autárquica e fundações. O programa paranaense é pioneiro na administração pública estadual no Brasil. “O Paraná sai na frente nas práticas de governança e reforça o entendimento do Governo do Estado de respeito com o recurso público”, explica Siqueira.
Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o compliance tem um papel fundamental para a eficiência administrativa, evita fraudes e dá transparência na relação com a sociedade. “Na atividade portuária, os negócios dependem de credibilidade. Os investidores estrangeiros percebem e mantém uma relação de confiança com o Estado do Paraná”, destaca.
PRINCÍPIOS – Compliance vem do termo em inglês que significa “cumprimento, conformidade, observância” de regras, leis e princípios éticos. Para isso, usa métodos específicos e identifica potenciais riscos de práticas irregulares e processos vulneráveis a fraudes, subornos e desvios de conduta. A aplicação, já comum na iniciativa privada, é a base da cultura ética e honesta, que fortalece a credibilidade em função da segurança no cumprimento da legislação.
PORTOS DO PARANÁ – A administração dos portos de Paranaguá e Antonina já conta com um núcleo de controle interno, setor de auditoria e ouvidoria. As atividades de compliance estão sendo estruturadas. “Estamos estruturando a equipe, já pensando na reorganização do nosso organograma. A intenção é trabalhar alinhados com a Controladoria Geral do Estado para dar mais credibilidade e assertividade nas nossas ações”, ressalta Garcia.
Fonte: APPA