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Postado em 4 de agosto de 2022 | 17:04

Indústria brasileira enfrenta preços mais altos de insumos

Os custos mensais de insumos para a indústria brasileira aumentaram 1% no mês passado, de acordo com o último índice de preços ao produtor. Esse indicador econômico – conhecido no Brasil como “inflação industrial” – mostrou uma desaceleração nos aumentos de preços de produtos básicos tanto mensalmente quanto anualmente. O índice ficou em 1,8 por cento em maio e 1,29 por cento 12 meses atrás.

No acumulado do ano, os preços subiram 10,12% e 18,78% nos últimos 12 meses.

Dos 24 setores pesquisados pela agência oficial de estatísticas do Brasil, 15 tiveram alta histórica nos preços em junho. As indústrias de gás natural, alimentos e impressão enfrentaram os aumentos de preços mais notáveis.

No setor de petróleo e biocombustíveis, a inflação de 4,05% do mês passado foi atribuída em grande parte à guerra na Ucrânia e ao subsequente aumento nos custos do petróleo bruto.

Com os preços na bomba atingindo fortemente os brasileiros, o governo tomou medidas para alterar as políticas de preços da Petrobras. A gigante estatal de petróleo e gás também anunciou que reduzirá o preço da gasolina em 3,9% apenas uma semana depois de reduzir o mesmo valor em 5%, a primeira vez que o fez este ano.

Quanto aos alimentos, as secas regionais e as entressafras naturais fizeram com que a inflação do setor chegasse a 1,99%. Com os produtos lácteos tendo um aumento de 14,91% nos preços no mês passado, a cesta básica de alimentos já superou o salário mínimo na média nacional.

Essas tendências do setor também podem ser atribuídas ao câmbio — com o dólar ganhando força — e ao aumento da demanda externa por diversos produtos alimentícios.

Por outro lado, a indústria de mineração e extração viu uma queda significativa de 2,89% nos preços este mês, uma vez que a menor demanda por aço compensou o aumento do petróleo bruto. As compras do primeiro desaceleraram, com as atividades econômicas parando na China por meio de suas rígidas políticas de coronavírus e desaceleração na Europa e nos EUA.

Fonte: O Petróleo

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