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Como a SECEX/ME não fez qualquer referência aos resultados – considerados anormais – da primeira semana de maio, só resta concluir que eles estavam corretos.
Como a SECEX/ME não fez qualquer referência aos resultados – considerados anormais – da primeira semana de maio, só resta concluir que eles estavam corretos. Mesmo assim a dúvida permanece. Sobretudo ao analisarem-se as informações de exportação de carne de frango in natura acumuladas na primeira metade do mês.
Pelas informações divulgadas, nos primeiros dez dias úteis de maio (ou seja, na exata metade do mês, que tem 20 dias úteis) as exportações de carne de frango in natura somaram 201.989 toneladas, o que, duplicado para a totalidade do mês, significa algo próximo das 404 mil toneladas.
Embora esse volume seja um quarto maior que o registrado em abril passado (320.827 toneladas), não chega a surpreender em relação a maio de 2019, pois então foram embarcadas mais de 350 mil toneladas do produto in natura.
A dúvida surge ao se contrapor o acumulado destes 10 primeiros dias de maio aos dados da primeira semana. Então (cinco dias úteis) foram embarcadas 138.430 toneladas, volume que em 10 dias úteis subiu para perto de 202 mil toneladas. Isto significa que na semana passada (também com cinco dias úteis) foram exportadas cerca de 63,6 mil toneladas, menos da metade do volume registrado na semana inicial do mês.
O melhor, porém, é concluir que os dados considerados controversos resultem, apenas, do aperfeiçoamento do sistema e da contabilização de volumes anteriores que não haviam sido considerados. Em assim sendo, o total embarcado nos cinco primeiros meses de 2020 ficará em torno de 1,750 milhão de toneladas, aumentando perto de 6% em relação a idêntico período de 2019. Aguardemos.
