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Postado em 11 de agosto de 2019 | 18:57

CCR tem lucro 25% maior no 2º tri, com melhora operacional e controle de custos

Uma combinação de melhora operacional, controle de custos e geração de receitas de novos negócios elevou o lucro da CCR no segundo trimestre.

A administradora de concessões de infraestrutura anunciou nesta quinta-feira que seu lucro de abril a junho somou de 347,7 milhões de reais, aumento de 25,1% ano a ano, avanço também beneficiado pela baixa base de comparação, já que na mesma etapa de 2018 o resultado tinha sido fortemente atingido pelo efeito da greve dos caminhoneiros, que paralisou o país em maio.

O tráfego consolidado das estradas administradas pela companhia cresceu 7,2% sobre um ano ante. Excluindo-se os números da ViaSul, um novo negócio, e os efeitos da cobrança de pedágio sobre eixo suspenso de caminhões, uma consequência da greve, houve aumento de 4,7%. Além disso, houve aumento de 3,3% no preço das tarifas de pedágio cobradas.

Segundo gestor de relações com investidores da CCR, Marcus Macedo, a companhia segue trabalhando com esferas do governo para definir uma forma da companhia receber uma compensação, mas ainda não há um prazo para isso acontecer.

De todo modo, a receita líquida na mesma base subiu 8,8%. Em termos totais, o avanço foi de 19,3%, para 2,23 bilhões de reais, com impulso de novos negócios, incluindo concessões de linhas de metrô em São Paulo.

O resultado operacional da empresa medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de 1,38 bilhão de reais no período, alta de 28,9% sobre igual etapa de 2018.

Os custos totais recuaram 1,3% em relação ao segundo trimestre, para 1,7 bilhão de reais.

O resultado operacional da companhia de concessões de infraestrutura, medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de 1,38 bilhão de reais no período, alta de 28,9% sobre igual etapa de 2018.

No trimestre anterior, a CCR teve o lucro afetado por despesas ligadas a um acordo de leniência com procuradores do Paraná e de São Paulo para por fim a investigações envolvendo caixa 2 eleitoral e corrupção, teve mudanças em posições-chave no comando da empresa nos últimos meses.

Também na esteira de trocas em posições-chave no comando, a empresa vem mais recentemente tentando fazer os investidores retomarem o foco no plano de negócios.

A companhia, que em março venceu o leilão para concessão da linha 15-Prata do metrô de São Paulo, planeja participar de outras licitações previstas para este ano, incluindo a de uma rodovia estadual no interior paulista e da BR-364/365, entre Goiás e Minas Gerais, disse Macedo.

“A empresa está muito bem posicionada para participar de novos leilões por causa da menor alavancagem”, disse ele.

O endividamento da empresa medido pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu de 2,7 vezes no fim de junho de 2018 para 2,5 vezes no final do primeiro semestre deste ano, para 13,45 bilhões de reais.

Fonte: Reuters


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