De acordo com pesquisa realizada pelo IPTC e encomendada pelo SETCESP, 33% dos entrevistados acreditam que o frete pode piorar, enquanto 24% esperam que melhore.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) e encomendada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) indicou que 43% das transportadoras acreditam que o valor do frete permanecerá estável em 2025. No entanto, 33% dos entrevistados acreditam que o frete pode piorar, enquanto 24% esperam que melhore.
O estudo revelou também que, no ano passado, 14% das empresas não aplicaram reajustes no frete. Para a coordenadora de projetos do IPTC e economista, Raquel Serini, o transporte rodoviário de cargas opera com margens reduzidas, tornando inviável a absorção dos custos adicionais sem ajustes nos preços.
“O setor vem enfrentando grandes desafios desde 2023, com a regulamentação de alguns atos normativos, que modificaram as condições operacionais e que, de certa forma, afetam a saúde financeira dos negócios até passarem por esse período de adequação”, disse.
AUMENTOS
Entre os desafios enfrentados pelo setor estão o fim do programa de desoneração da folha de pagamento e a alta do preço diesel. Recentemente, o preço do combustível subiu R$ 0,22 por litro devido a um aumento nas refinarias, além de R$ 0,06 devido ao ajuste no ICMS, passando o diesel a R$ 3,78 por litro nas refinarias desde 1º de fevereiro.
Na última semana, o SETCESP divulgou uma Nota Oficial manifestando sua preocupação com a elevação do preço do combustível, que no acumulado ficou 8% mais caro.
Fonte: Mundo Logística
