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Grupo Energisa inicia as operações da linha de transmissão Xinguara II, no Pará

O Grupo Energisa iniciou as operações da primeira etapa de seu terceiro empreendimento de transmissão, de um total de cinco que foram arrematados entre 2017 e 2020. O lote 19, situado no Pará, foi adquirido em 2018 por uma receita anual total de R$ 36,1 milhões de Receita Anual Permitida (RAP). Esse trecho energizado recebeu R$ 80 milhões em investimentos e tem um RAP de R$ 3,11 milhões.

Esta fase do empreendimento da Energisa Pará Transmissora de Energia II (EPA II) inclui 72,3 quilômetros da linha de transmissão Xinguara II – Integradora Sossego (230 kV) e as ampliações nos pátios de 230 kV das subestações Xinguara e Integradora Sossego.  O projeto beneficiará o fornecimento de energia elétrica para o Sudeste do Pará, o Norte de Mato Grosso e o Oeste do Tocantins,  onde a Energisa controla duas distribuidoras: Energisa Mato Grosso e Energisa Tocantins.

Essa etapa foi concluída com 25 meses de antecedência em relação ao prazo estabelecido pela Aneel, concluída em novembro de 2020 e que permitiu a conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do município de Santana do Araguaia, no Pará.  Anteriormente esse sistema era atendido por uma usina termoelétrica, e reforçou a capacidade de fornecimento para a região do Araguaia.

Geraldo Mota, vice-presidente de Geração, Transmissão e Serviços do Grupo Energisa, disse que “Este empreendimento é fundamental para levar energia e desenvolvimento a uma região estratégica do Brasil, de fronteira agrícola, consolidando nossa presença na AmazôniaSomos uma empresa centenária, o maior player privado de capital nacional do setor elétrico brasileiro, e este avanço no segmento de transmissão reforça nosso portfólio de ativos e serviços de energia.” Este é o terceiro empreendimento de transmissão da empresa inaugurado em menos de um ano.

O lote 26 (Xinguara II – Santana do Araguaia), da Energisa Pará Transmissora de Energia I (EPA I), no Sul do estado, recebeu R$ 318 milhões em investimentos e foi concluído em novembro, com 16 meses de antecedência em relação ao prazo da ANEEL. Já o lote 3 (Rio Verde Norte – Jataí), da Energisa Goiás Transmissora de Energia I (EGO), entrou em operação em março, com antecipação de 17 meses e R$ 231 milhões investidos, marcando a entrada da Energisa no segmento de transmissão.

A Energisa possui ainda outros empreendimentos em andamento, com expectativa de conclusão de dois deles até 2022. A segunda etapa do Lote 19 do Leilão 02/2018, com investimento de cerca de R$ 400 milhões e RAP de R$ 33 milhões e o lote 4 do leilão 04/2018, entre a Bahia e o Tocantins (Energisa Tocantins Transmissora – ETT), foi levado por R$ 66,1 milhões de Receita Anual Permitida (RAP) e inclui a construção de 772 quilômetros de linhas de transmissão. Já o lote 11 do leilão 01/2020, no Amazonas, adquirido em dezembro por R$ 63 milhões de RAP, inclui a assunção e renovação de 387 km de linhas de transmissão existentes e a construção de mais 21,12 km (incluindo um trecho subterrâneo), além de subestações. Ao todo, os cinco lotes somam cerca de R$ 2,7 bilhões em investimentos, segundo a estimativa da Aneel.

A operação dos lotes de transmissão do Grupo se dá de forma remota pela Energisa Soluções, unidade do Grupo especializada em soluções integradas e serviços para o mercado de energia elétrica, com apoio de equipes de manutenção local estruturadas nas localidades dos ativos dos clientes de modo a prover agilidade nos atendimentos e maximização da disponibilidade dos ativos.

A ESOL possui o Centro de Operações de Transmissão (COT) e o Departamento de Operações e Manutenção de Linhas de Transmissão, ambos em sua sede, em Cataguases (MG).   O COT da ESOL é dotado de infraestrutura e tecnologia necessária para a operação de empreendimentos de transmissão, possibilitando o atendimento das demandas de gestão, controle e monitoramento remoto das instalações integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O Centro também realiza o gerenciamento das atividades de operação e despacho de sistemas e ativos de geração e transmissão de energia.

Fonte: Petro Notícias

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