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Programa de concessões de Temer foi pouco efetivo na área dos transportes

Criado no primeiro ato de Michel Temer como presidente, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) conseguiu efetivar um número reduzido de concessões na área dos transportes. Dos investimentos garantidos em pouco mais de dois anos, menos de 10% envolviam aeroportos, portos ou rodovias. Nas ferrovias, o efeito ainda é nulo. Desde setembro de 2016, o PPI trouxe pouco mais de R$ 235 bilhões em compromissos de investimentos. Deste montante, a maior parte está relacionada a ativos nas áreas de óleo e gás (cerca de R$ 176,8 bilhões garantidos) ou energética (R$ 42,5 bilhões). Já rodovias, aeroportos e portos trouxeram, juntos, R$ 16,7 bilhões em compromissos.

“Tivemos uma ineficiência comparativa nos transportes”, classificou o sócio da consultoria BR Infra Group e ex-secretário de articulação de investimentos do PPI, Marcelo Allain. “Na área de ferrovias, não houve nenhuma licitação no governo Temer. No rodoviário, foram praticamente dois anos até conseguir fazer o leilão do primeiro projeto [ou a Rodovia de Integração do Sul, conhecida como RIS].”

Fonte: DCI

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