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CEO da Motz aponta três principais desafios logísticos para o agronegócio em 2024

Na avaliação do executivo, ainda existem desafios na logística que precisam ser superados para a melhora e o desenvolvimento do setor.

Segundo dados levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor do agronegócio representou 24,8% do PIB brasileiro em 2022.

Uma parte vital para o contínuo crescimento do agronegócio é a logística, que envolve desde o planejamento da plantação e o armazenamento da colheita até a distribuição dos produtos finais.

Em entrevista exclusiva à MundoLogística pulicada em janeiro, Thiago Casagrande Cardoso, VP de Agronegócio da companhia, explicou que o início da temporada de colheita da safra indica um dos maiores custos de frete e logística na história do país. “Por isso, se você pegar as cinco tendências ou cinco preocupações do agro em 2024, a logística é a maior de todas, de todo mundo. É o que mais se fala”, ressaltou.

Na avaliação do CEO da Motz, André Pimenta, um investimento eficaz na logística garante a redução de custos, aumento de produtividade e maior satisfação do consumidor final. “Entretanto, ainda existem alguns desafios logísticos no agronegócio que precisam ser superados para a melhora e o desenvolvimento do setor como um todo”, afirmou.

Pensando nesse panorama do setor, André Pimenta listou os três principais desafios logísticos para o segmento de agronegócio.:

COMPLEXIDADE DE SAFRA

Segundo o executivo, a cada ano, a estratégia de safra precisa ser diferente, uma vez que ela é viva, imprevisível e está em constante mudança. No contexto atual, as empresas compram as sacas e dependem do valor de mercado para vendê-las.

Conforme explicação de Pimenta, o que acontece algumas vezes é que, quando o valor sobe, as empresas precisam de agilidade nas vendas e, consequentemente, na entrega dos produtos. Com isso, é muito comum que essas empresas não encontrem frotas de caminhões para suportar o transporte imediato dessas sacas.

“Esse é um dos momentos em que a Motz tem participação ativa na safra. Com nosso crescimento da base de caminhoneiros e a facilitação do digital, conseguimos gerar maior oferta de motoristas e carregamento muito mais rápido do que transportadoras convencionais e, assim, dar vazão a essas demandas”, disse.

AUSÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO SETOR

Segundo dados da Esalq/USP, a falta de tecnologia no segmento agrícola pode resultar em uma perda de aproximadamente 100 bilhões de reais para o agronegócio. Além disso, de acordo com valores do último Censo do IBGE, mais de 70% das propriedades rurais do Brasil não possuem acesso à internet, o que é preocupante, pois, com o uso de soluções tecnológicas no setor, as fazendas ganham aumento de produtividade, redução de custos e melhora no desempenho.

Na avaliação do executivo, é necessário entender todo o cenário do agro para melhorar essa questão e ser mais assertivo na criação de soluções tecnológicas para o setor.

FALTA DE SEGURANÇA DAS CARGAS

No agronegócio, a grande maioria das cargas não são rastreadas, um sinal de alerta quando se trata de situações de segurança como embarques e desembarques rápidos, e até mesmo casos recorrentes de roubos das cargas. De acordo com a Pesquisa CNT Perfil Empresarial, roubo de mercadorias está entre as maiores preocupações do Transporte Rodoviário de Cargas.

Ainda conforme o executivo, neste meio, a falta de rastreabilidade e segurança traz um desafio ainda maior para a gestão, tendo em vista que os tempos disponíveis para carregamento e descarga são curtos, principalmente em embarques em navios, fazendas e outros. Por isso, criar uma solução que atenda este requisito, além de trazer segurança ao motorista, também trará visibilidade ao embarcador e ganhos incontáveis para a logística.

“O rastreamento de cargas ideal para o transporte rodoviário ainda está em desenvolvimento e com muitos estudos evoluindo no mercado da logística. Enquanto isso, existem outras soluções de segurança que podem tranquilizar transportadoras e embarcadores, como seguros para cargas, uma boa manutenção preventiva nos sistemas de segurança do veículo, apoio com a emissão correta de documentos, etc. Ações como essas podem facilitar muito situações de potencial crise. A Motz tem como um de seus produtos principais para transportadoras e embarcadores o gerenciamento de riscos e burocracias, atendendo empresas de todos os tamanhos”, ressaltou André Pimenta.

 

 

 

Fonte: Mundo Logística

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