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Cargolift alcança receita bruta de R$ 461,7 milhões e mira os R$ 510 milhões em 2024

Ao investir em tecnologia, sustentabilidade e operações estratégicas, transportadora curitibana cresceu 23,9% em relação aos 12 meses anteriores; crescimento médio esperado para este ano é de 26%.

A Cargolift Logística alcançou receita bruta de R$ 461,7 milhões nos últimos 12 meses — recorde registado pela companhia. Na comparação anual, o crescimento da empresa no primeiro semestre de 2024 foi de 31% em relação ao primeiro semestre de 2023. Atualmente, a companhia possui 13 filiais em sete estados do Brasil em uma operação com pontos de armazenagem e frota própria que inclui mais de 600 veículos.

Com investimento em tecnologia e sustentabilidade, a empresa atua em pontos estratégicos no país. “Decidimos focar nossos negócios de transporte e armazenagem nas regiões onde já temos fluxos operacionais, ao invés de querermos atender o Brasil inteiro”, explicou CEO da Cargolift, Markenson Marques. “Ao concentrarmos as operações nesses corredores estratégicos, conseguimos otimizar os ativos já existentes nessas regiões, aumentando a produtividade da frota e gerando um volume de emissões de poluentes muito menor”, ressaltou

De um faturamento de R$ 346,4 milhões e um EBITDA de R$ 36,3 milhões em 2022, a Cargolift saltou para uma receita bruta de R$ 402,8 milhões, acompanhada do EBITDA de R$ 44,3 milhões, no ano seguinte, um crescimento percentual de 13,5% e 18%, respectivamente. Já nos últimos 12 meses — de julho de 2023 a junho deste ano —, foi registrado um crescimento de 23,9% no faturamento na comparação com o mesmo período entre os anos de 2022 e 2023.

Para 2024, a expectativa da Cargolift é alcançar um crescimento médio de 26% em relação ao ano passado. A expectativa de faturamento da empresa até o final deste ano é de R$ 510 milhões.

TECNOLOGIA ALIADA À SUSTENTABILIDADE

Segundo a empresa, as operações responsáveis por alavancar esse crescimento, especialmente no último ano, foram os serviços de armazenagem, que cresceram em 18%, e o de transporte voltado para o e-commerce, cujo crescimento foi de 250,8% nos últimos 12 meses.

“Esses resultados são um reflexo do nosso forte investimento em tecnologia, que tem se intensificado desde 2018, quando destinamos recursos para o desenvolvimento de uma startup que produziu uma plataforma colaborativa de logística, que utiliza IA para proporcionar uma série de benefícios para as operações”, ressaltou. “Com a plataforma, os nossos caminhões andam a maior parte do tempo carregados, reduzindo os deslocamentos vazios, melhorando com softwares a saturação das cargas nos veículos. Isso faz com que os nossos clientes paguem menos e a Cargolift tenha uma performance melhor.”.

Desenvolvida pela Matrixcargo, a “spin-off” da Cargolift, a plataforma colaborativa atua como um otimizador logístico digital do transporte rodoviário de cargas. De acordo com a empresa, a solução já é comercializada no mercado de maneira independente, mirando em transportadoras/embarcadores e motoristas, conectando esses dois polos por meio de uma plataforma que realiza a gestão das viagens, utilizando IA e geolocalização para oferecer rotas mais otimizadas.

“Com o uso da plataforma, a Cargolift possui uma operação 2,3 vezes mais eficaz onde há o apoio da Inteligência Artificial, realizando, em questão de segundos, tarefas que antes levavam até 54 horas, como é o caso da comprovação de entregas pelos motoristas, que é feita de forma digitalizada. Incluído o que está previsto para o orçamento da empresa neste ano, o total investido no desenvolvimento, implementação e aprimoramento constante da solução soma cerca de R$18 milhões”, afirmou a companhia em comunicado.

De acordo com a empresa, o impacto ambiental também é uma preocupação. A companhia possui o programa Eco Cargolift voltado para a sustentabilidade, que desde 2018 mede as emissões de carbono para registrar os impactos ambientais das operações. Com as otimizações propiciadas pela tecnologia, a empresa conseguiu evitar a emissão de 7,8 mil toneladas de CO2.

 

 

 

Fonte: Mundo Logística

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