Brasil exporta mais de 80 mil toneladas de ração
Países dos Emirados Árabes Unidos foram os responsáveis por 93% das importações das rações brasileiras. De acordo com dados divulgados pelo ComexStat, o Brasil exportou mais de 80 mil toneladas de ração animal, resultando em US$ 34 milhões. Os maiores importadores foram os Emirados Árabes, gerando uma receita de US$ 25 milhões, responsável por 93%. Em seguida vem o Barein com 7%, US$ 2 milhões.
A produção de ração animal nos primeiros seis meses de 2021 no Brasil teve um aumento de 5,2%, quando comparado ao mesmo período de 2020 de acordo com dados divulgados pelo Sindirações – Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal. O total produzido foi de 39 milhões de toneladas para os segmentos de aves, bovinos, cães e gatos, equinos, peixes e outros.
Exportação de ração halal – Para exportar para a maioria dos países árabes muçulmanos é necessário que a empresa tenha a certificação halal, comprovando que o produto e o processo de produção foram produzidos de acordo com as normas da jurisprudência islâmica.
Essa certificação nada mais é do que o atestado de que as rações são halal (que em árabe quer dizer permitido). “Para que o muçulmano possa consumir proteínas animais, não somente o produto deve ser certificado, mas como todo o processo produtivo, inclusive a nutrição, atestando boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade “, comenta o gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine.
Atualmente, são 1.8 bilhão de muçulmanos no mundo e a previsão é chegar a 3 bilhões até 2030.
A Cdial Halal – uma das maiores e importantes certificadoras halal do Brasil. É única certificadora da América Latina acreditados pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua. “São certificações que comprovam que seguimos as rígidas regras e garantimos a excelência e integridade dos produtos e empresas acreditadas. Reconhecida como a certificadora brasileira com maior número de categorias certificadas pelo GAC”, complementa Chahine.
Fonte: Agrolink