As relações entre Brasil e Argentina não andam lá muito católicas, como diz o ditado. A embaixada brasileira em Buenos Aires comunicou a secretaria do Ministério das Relações Exteriores do Mercosul que havia rescindido o “Acordo de Transporte Marítimo” com a Argentina. Leonardo Cabrera, subsecretário de Portos, Hidrovias e Marinha Mercante da Argentina, convocou as autoridades da Câmara Argentina de Navegação e demais órgãos para informá-los da decisão do Brasil para que procedam à adoção das medidas empresariais que julgarem convenientes.

Do lado argentino as principais empresas afetadas seriam a Arpez, Agunsa, Fluvialmar, Horamar, Maruba, Naviera Sur Petrolera, Oceanmarine e Petrotank. Estas empresas transportam cargas no âmbito do acordo, desde produtos da pesca até combustíveis, incluindo carga geral seca, líquida e refrigerada de diferentes origens. O intercâmbio anual no comércio marítimo bilateral gira em torno de US$ 20 bilhões. O valor dos serviços relativos ao frete marítimo ronda os US$ 1 bilhão, aos quais se juntam os valores correspondentes a serviços como abastecimentos, combustível, reparo naval e agenciamento.

Fonte: Petro Notícias