Brasco assina contrato com a Total para atuar no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos
A Brasco, empresa de bases de apoio offshore do Grupo Wilson Sons, firmou contrato com a Total E&P do Brasil para oferecer suporte logístico às atividades de produção no campo de Lapa, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. “Trabalhamos com a Total desde 2013, quando teve início a campanha de exploração no campo de Xerelete Sul, na Bacia de Campos. O novo acordo reforça essa parceria e comprova a qualidade de nossas operações”, ressalta o diretor executivo da Brasco, Gilberto Cardarelli.
A base de apoio que atenderá a operação da Total será a Brasco Rio, localizada no bairro do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro. A unidade possui cinco berços de atracação e tem localização geográfica estratégica para atender o pré-sal.
Cardarelli destaca que a excelência em SMS foi um dos fatores importantes para conquista do novo contrato. Com status de classe mundial em segurança pelos padrões da DuPont, a Brasco completou neste mês 4 milhões de homens-horas trabalhadas sem acidentes com afastamento, o correspondente a sete anos de operações. Um marco para o setor de óleo e gás no país. “Precisamos ter padrões elevados, condizentes com as exigências de nossos clientes”, explica o diretor executivo.
Em janeiro de 2018, a Total passou a operar o campo de Lapa, no bloco BM-S-9A, após adquirir participação da Petrobras, no âmbito de sua Aliança Estratégica com a estatal. Com a aquisição, a Total detém hoje 35% de participação no ativo, em consórcio com as empresas Shell (30%), Repsol Sinopec (25%) e Petrobras (10%). A produção de petróleo no campo teve início em dezembro de 2016, com o FPSO Cidade de Caraguatatuba, com capacidade de 100 mil barris por dia.
Pioneira no segmento de base de apoio offshore em terminal privado, a Brasco possui duas bases próprias na Baía da Guanabara – Brasco Niterói e Brasco Rio – totalizando oito berços de atracação. A companhia possui também expertise em operações remotas, tendo montado bases temporárias em diversos portos da costa brasileira.
Fonte: TN Petróleo