A operação-padrão começou no final de dezembro de 2021, nos Portos e Aeroportos de todo o Brasil. Com isso começou um gargalo enorme para os importadores e todos que atuam na cadeia logística de Comércio Exterior. Hoje estamos tendo em média um prejuízo diário chegando de R$300mil reais há 500mil reais com essa paralisação por parte da Receita Federal, principalmente nos canais de parametrização amarelo e vermelho.
Os importadores arcam com um custo de importação, II, IPI, PIS, Confins, ICMS, a Lei determina que as empresas liberem suas mercadorias e elas tem que fazer os pagamentos antecipadamente a liberação das mercadorias nos Portos e Aeroportos.
Para a Receita Federal não causa nenhum prejuízo porque ela recebe todos esses impostos e quem arca com os prejuízos são os importadores em determinados pontos de produtos se observa a dificuldade na liberação junto as Alfândegas, por exemplo na linha de produção das empresas estão paralisadas considerando que temos problemas na parte de auto peças, prejuízos nas empresas que importam cosméticos enfim toda cadeia que envolve importação e exportação está sendo afetada diretamente com este procedimento para liberação dos canais amarelo e vermelho.
Procedimento este que nós realisávamos junto as Alfândegas em dois dias no máximo passou a ficar de 60 a 90 dias para liberação de uma mercadoria, isso tem causado sérios problemas de abastecimentos inclusive junto a essas empresas e trazendo um prejuízo enorme para a cadeia logística de comércio e exterior.
O que nós pedimos para a Receita Federal é que através da Coordenadoria Aduaneira de Despacho e a própria Secretária da Receita Federal que se reúnem para entrar num acordo com a área de seus funcionários para que se resolva este problema de vez porque já esta causando sérios problemas na importação e exportação.
Entrevista com Valdir Santos – Empresário de Comércio Exterior e diretor da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros
