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ANTAQ promove debate sobre logística do agronegócio

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ promoveu, em sua sede, em Brasília, um encontro sobre a logística do agronegócio no Brasil.

O debate foi organizado pela Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Autarquia e reuniu os especialistas Luiz Antônio Fayet (Confederação Nacional da Agricultura e Abastecimento do Brasil – CNA), Carlos Alberto (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa), Francisco Olavo (Companhia Nacional de Abastecimento – Conab) e o superintendente de Outorgas da ANTAQ, Alber Furtado.

Durante o evento, o agronegócio brasileiro foi abordado em relação a aspectos como potencial do mercado, tecnologia, rotas logísticas, previsões e estimativas para futuras safras, riscos e oportunidade para o setor, outorgas emitidas (autorizações, arrendamentos e expansões) para o escoamento de granéis sólidos vegetais em todo o país e previsões/estimativas para futuras outorgas.

A ineficiência logística é, com certeza, o “lobo mau” que consome a competitividade do produto nacional nas prateleiras dos supermercados e no mercado internacional. Segundo o consultor da CNA, Luiz Fayet, exemplo dessa perda está na logística ineficiente para escoamento da soja do Mato Grosso.

“Só a cadeia logística do Estado tem uma perda potencial de US$ 1,2 bilhão por ano (dados de 2014) por falta de uma logística que garanta o escoamento da produção diretamente pelos portos do Norte, sem precisar descer para os portos de Santos e Paranaguá”, informou o consultor.

Candidato a maior produtor e exportador mundial de soja, títulos que divide com os Estados Unidos, o Brasil dispõe de 36 portos organizados e 281 instalações privadas autorizadas para escoamento interno e externo das suas cargas, sendo que dessas últimas 120 estão localizadas acima do paralelo 16, na região produtora de grãos do Matopiba (Mato Grosso, Piauí e Bahia) e onde está o chamado Arco Norte.

Segundo o superintendente de Outorgas da ANTAQ, Alber Furtado, mais 27 áreas dedicadas à movimentação e armazenagem de granéis vegetais deverão ser licitadas em curto e médio prazo, sendo dez delas já disponíveis e mais dezessete que atualmente estão sob contratos de transição.

“Em termos de instalações portuárias para escoamento da produção agropecuária, o país está preparado. O que precisamos discutir são formas de melhorar a nossa logística”, afirmou Furtado, acrescentando que atualmente são 452 autorizações da Agência para empresas brasileiras de navegação operarem na área da navegação marítima e 547 na navegação interior.

Fonte: ANTAQ

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