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Conab destaca queda nas exportações de farelo de soja e aumento nas importações de fertilizantes

O volume de farelo de soja exportado pelo Brasil está cerca de 300 mil toneladas abaixo do que foi embarcado de janeiro a setembro do ano passado. Enquanto isso, a importação de fertilizantes segue em alta no país. A análise desses dados é destaque no Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicação mensal com dados sobre o mercado de frete de grãos e outras informações relevantes sobre a logística do agronegócio brasileiro.

De acordo com o boletim, a menor exportação do farelo de soja é explicada pela demanda interna, que assim como para o milho segue bem aquecida, sobretudo pelo setor de proteína animal, já que a cotação do farelo, apesar de historicamente elevada, caiu em comparação ao início de 2021.

O destaque positivo no acumulado do ano ficou com o porto de Rio Grande (RS), uma vez que com o aumento da produção de soja no estado houve também aumento no esmagamento na região pelas indústrias locais, permitindo uma movimentação do farelo para o mercado externo.

Recorde de importação – Em relação à importação de fertilizantes, o Boletim Logístico destaca que o ano de 2021 deverá ser aquele em que o Brasil mais importou a categoria de insumos. O incremento na importação, no acumulado do ano, saiu de 24,6 para 29,1 milhões de toneladas (volume mais de 20% superior).  Esse aumento ocorre em razão dos produtores estarem mais capitalizados e o volume de compras spot (realizadas de maneira esporádica/oportuna) passa a ser maior, tendo em vista as melhores condições comerciais para esta modalidade.

Também contribui o indicativo de que os produtores devem aumentar a área plantada de soja, milho e algodão, que demandam um alto volume de adubos. Com mais recursos, os produtores devem investir mais em tecnologias de plantio visando ganhar produtividade com as culturas e, com isso, possibilidade de maiores retornos financeiros.

Confira na edição de outubro do Boletim Logístico mais detalhes sobre esses temas, além de uma análise aprofundada dos mercados de frete em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Paraná.

 

 

 

Fonte: CONAB

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