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RS: orizicultores miram exportação

Atratividade está recuperada no mercado internacional. O cenário do arroz é de valorização no mercado interno, recuperação de margens e mercado externo atrativo. Com isso os orizicultores do maior estado produtor, o Rio Grande do Sul, pensam em exportações para esta safra.

No ano passado as vendas externas brasileiras cresceram 26,5% em relação a 2019, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Arroz (Abiarroz). Foram exportadas 1,8 milhão de toneladas de arroz. Os principais destinos estão nas Américas: Venezuela, Cuba, Costa Rica e Estados Unidos.

Para Ernani Carvalho da Costa Neto, coordenador do núcleo de agronegócio da ESPM Porto Alegre, o pólo orizicultor pode aproveitar a competência do Brasil como exportador de outros produtos agro. “A melhor estratégia para isso é trabalhar em duas frentes: expandir os mercados compradores de arroz beneficiado e valorizar a qualidade do produto brasileiro, para pouco a pouco ir consolidando a posição no mercado internacional”, afirma.

Para Carvalho, os prejuízos dos orizicultores nos últimos anos foram o principal obstáculo para a diversificação de mercados. “O produtor de arroz nacional teve problemas de margens de lucro nos últimos anos. Atualmente, com a valorização do produto no mercado doméstico, houve uma recuperação das margens, o que incentiva a atividade produtiva e permite mais investimentos para aumentar a competitividade tanto no mercado doméstico quanto no externo”, diz.

Na safra 20/21 o Estado está com a semeadura praticamente concluída. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima 968,7 mil hectares ou alta de 2,4%. O Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) espera concluir o até o final deste mês. A safra esperada é de 7,6 milhões de toneladas, recuo de 3% no Rio Grande do Sul, que responde por cerca de 70% da produção nacional.

 

 

 

Forte: Agrolink

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