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Governo paraguaio fala em reativar a lendária Líneas Aéreas Paraguayas

Durante entrevista para a TV paraguaia na última segunda-feira (3), o chefe da Dirección Nacional de Aeronautica Civil (DINAC), Félix Kanazawa, informou que o governo do país tem interesse em reativar a marca LAP, empresa aérea estatal que fez história levando o nome do Paraguai a todo o mundo.

A declaração foi dada após uma reunião no Palácio do Governo. Indagado por repórteres, o regulador sacou um documento de sua pasta e mostrou aos presentes a evidência de que o governo re-registrou a marca Líneas Aéreas Paraguayas (LAP) sob o título da marca. 428.974, e que tem disposição de retomar suas operações.

“A DINAC se torna o proprietária do título de marca da Líneas Aéreas Paraguayas (LAP), que possui todas as rotas de conexão para os Estados Unidos e Europa, e queremos ver se isso pode ser uma oportunidade para o pós-COVID-19”, afirmou Kanazawa.

Agora, o órgão trabalhará em um plano de estudo de viabilidade, a fim de avaliar a possibilidade de reativar a companhia aérea de bandeira do estado do Paraguai. Além disso, ele não descartou que o projeto seja conduzido através de uma aliança com o setor privado.

Quanto ao benefício desse fato, Kanazawa mencionou que a ideia é projetar uma maior conectividade aérea. As principais conexões seriam Assunção-Estados Unidos e Assunção-Europa, e a embaixada americana confirmou o interesse de que haja uma empresa com uma rota direta Miami-Assunção e suporta o pleito.

Pandemia prejudicou muito

A COVID-19 causou um estrago tremendo na aviação paraguaia, com a Latam Paraguay cambaleante e sob rumores de que fecharia as portas e a Paranair também bambeando. Com isso, o país perdeu conexões. Além disso, a Air Europa, única empresa a ligar o país com a Europa, começou a falar nessa semana sobre cancelar os voos para Assunção. Dessa forma, não restarão alternativas ao governo senão suportar essa virada de jogo.

A antiga Líneas Aéreas Paraguayas (LAP) foi uma empresa de bandeira paraguaia, fundada em 1963 e que mantinha voos para toda a América do Sul, Estados Unidos e Europa, inclusive com aeronaves de corpo largo (“widebodies”). Em meados dos anos 1990, a empresa foi privatizada e passou a ter um novo registro sob o nome de LAPSA e, mais tarde, já nos 2000, re-vendida para a TAM, passou a ser a TAM Mercosur.

 

 

Fonte: Aeroin

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