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DNIT prioriza ações visando manutenção adequada do patrimônio rodoviário

O grande desafio na gestão de ativos rodoviários é ofertar mais infraestrutura a cada ano e mantê-la em boas condições. A avaliação é do diretor de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, que abordou o tema em palestra realizada em Brasília, último dia do 21º Encontro Nacional de Conservação Rodoviária – Enacor.

Responsável pela malha rodoviária federal não concedida, o DNIT tem sob sua gestão mais de 53 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e 10.300 quilômetros de rodovias não pavimentadas. “Esse é um patrimônio valioso, construído ao longo dos anos, e temos o dever de ofício de mantê-lo adequadamente”, defendeu Rodrigues de Mello. Ao definir ativos rodoviários, salientou que eles incluem não apenas o pavimento, como também pontes e viadutos rodoviários, dispositivos de drenagem e sinalização.

Segundo o diretor de Planejamento e Pesquisa, a diretriz do DNIT está voltada para a manutenção. “A estratégia (para gestão dos ativos rodoviários) deve estar diretamente relacionada à disponibilidade de recursos orçamentários para que os investimentos ocorram corretamente”, observou.

Rodrigues de Mello explicou que o Plano Nacional de Manutenção Rodoviária – PNMR, executado pelo DNIT, é a base para a elaboração da proposta orçamentária. Realizado em quatro etapas, faz a avaliação técnica da malha federal e permite o direcionamento dos investimentos mais urgentes, considerando a demanda da rodovia. Citou ainda o Sistema de Gerenciamento de Obras de Artes Especiais – SGO, que possibilita a priorização dos investimentos em pontes e viadutos rodoviários.

Na avaliação do diretor de Planejamento e Pesquisa, frente ao atual cenário, o DNIT deve se firmar como centro de tecnologia e executor de infraestrutura. Sugeriu como próximos passos forte investimento em pesquisa. “É o que estamos fazendo, ao destinar R$ 17 milhões ao Instituto de Pesquisa do DNIT”, relatou. Acrescentou ainda a necessidade de atualização do Sistema de Gerenciamento de Pavimentos – SGP e um Programa de calibração nacional para método de dimensionamento.

Fonte: DNIT

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