Listar Braskem no Novo Mercado é opção, diz diretora da Petrobras
A Petrobras avalia juntamente com a Odebrecht listar a Braskem no Novo Mercado da bolsa paulista B3, como forma de agregar valor à petroquímica, disse a diretora-executiva de Refino e Gás Natural da petroleira, Anelise Lara.
No entanto, a Petrobras vem encontrando dificuldades para se desfazer do ativo, enquanto a Odebrecht passa por sérios problemas financeiros.
“Isso passa por várias alternativas, inclusive um processo de M&A ou eventualmente a criação de uma ‘corporation’, onde a gente iria para o Novo Mercado e ficaria com nova estrutura de governança”, acrescentou ela.
A Odebrecht chegou a negociar a venda de sua parcela na Braskem para a fabricante de produtos químicos LyondellBasell Industries, operação que era aguardada pela Petrobras, que poderia aproveitar para se desfazer do ativo. No entanto, as negociações foram encerradas em junho, sem sucesso.
Logo após a declaração da executiva, a ação PNA da Braskem tocou máxima da sessão na B3, a 28,45 reais, perdendo força em seguida. Por volta das 15h30, operava em queda de 0,33, a 27,56 reais.
A Odebrecht tem 38,3 por cento da Braskem, ou 50,1 por cento do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1 por cento, ou 47 por cento das ações com direito a voto, segundo informações do site da companhia.
PPSA
Durante a coletiva, Lara também confirmou reportagem da Reuters recente, que relatou que a Petrobras está em negociações com a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) para se tornar agente comercializador do petróleo da União produzido nas áreas de contratos de partilha de produção no pré-sal.
Fonte: Reuters