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Com padronização dos pulses, exportação de feijão pode aumentar

Para aumentar a participação do Brasil no mercado externo, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) está propondo a padronização dos pulses, que são leguminosas secas. Um dos principais produtos que pode se beneficiar com a medida é o feijão, dado que apenas 3% de toda a produção é vendida a outros países, segundo o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Exemplo da importância da exportação nos negócios é o caso da Broto Legal Alimentos, em que 5% do faturamento é oriundo dessa operação. “A exportação é de suma importância para, não apenas aumentar os valores de produção, mas também diminuir a exposição no mercado interno e agregar mais valor à marca. Além de movimentar a economia do país de modo geral”, afirma Maurício Moraes, diretor de Exportação da empresa.

A marca comercializa a países como Estados Unidos, Japão, Rússia, Cingapura e Venezuela, quase 1% de toda sua produção de feijão carioca e preto. Segundo Moraes, caso a padronização comece a valer, a exportação da empresa seria beneficiada porque “A nossa classificação já é um diferencial perante o resto do mercado, mas a iniciativa também vai facilitar muito o entendimento com importadores de diversos países.”, completa.

Vale destacar que o projeto da CNA mira em países onde a demanda por estes produtos é alta, porém, atualmente, a entrada da produção brasileira é barrada porque não atende a alguns requisitos – justamente os que podem ser regulados. Também participam dessa discussão, iniciada no mês passado, produtores, exportadores, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Exportação
Segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o volume de exportação do agronegócio no Brasil subiu 4,6% no primeiro semestre deste ano ante igual período em 2018. Na mesma comparação, o volume comercializado pela Broto Legal Alimentos ao exterior cresceu 5,10%. Os principais alimentos que a companhia exporta, na ordem de vendas, são: arroz branco, arroz parboilizado, feijão carioca e feijão preto.

A expectativa da marca é começar a exportar para Equador, Panamá, Angola, Venezuela e Ilhas no Caribe, ainda em 2019, atingindo R$ 4 milhões em vendas. Antonio Miadaira, diretor de Marketing da empresa, assinala que a participação na feira da APAS (Associação Paulista de Supermercados) foi essencial para firmar negócios internacionais.

Fonte: Grupo Cultivar

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