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WEG tem lucro 23,5% maior no 1º trimestre e atinge R$ 943,9 milhões

A WEG registrou lucro líquido de R$ 943,9 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 23,5% na comparação com igual período do ano anterior. A receita operacional líquida somou R$ 6,83 bilhões, avanço de 34,5% na mesma base de comparação.

Demanda mundial eleva resultados da WEG

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 1,23 bilhão no período, alta de 21,3% ante um ano antes. A margem Ebitda foi de 18,1% no primeiro trimestre, redução de 1,9 ponto percentual (p.p.) ante um ano antes.
“Os resultados do primeiro trimestre de 2022 confirmam o bom desempenho de vendas nas principais linhas de negócios da companhia“, diz a empresa, em comunicado. Segundo a WEG, a crescente busca por fontes de geração de energia renovável e a boa demanda industrial tem proporcionado crescimento de receita no Brasil, tanto nos negócios de ciclo curto como também nos de ciclo longo.
No mercado externo, a atividade industrial continua aquecida, principalmente nas vendas de equipamentos industriais para segmentos importantes como óleo e gás, mineração e papel, e celulose, de acordo com a empresa.

A WEG destaca que, no primeiro trimestre, 51% das suas receitas vieram do mercado interno, ante 46% um ano antes. As vendas no mercado interno avançaram 48,1% na comparação anual, e 20,1% ante o quarto trimestre, para R$ 3,47 bilhões.
No mercado externo o crescimento foi de 22,8% na comparação anual e queda de 8% ante o trimestre anterior, para R$ 3,36 bilhões. Na América do Norte, as vendas somaram R$ 283,9 milhões, alta de 44,1% na comparação anual. A Europa viu crescimento de 26,4% na receita, para R$ 170,2 milhões.
O custo dos produtos vendidos no primeiro trimestre foi de R$ 4,93 bilhões, uma alta de 42,7% em base anual. Com isso, a margem bruta da WEG caiu 4,1 p.p. na mesma base de comparação, a 27,8% no primeiro trimestre, impactada pelos custos das principais matérias-primas, notadamente aço e cobre.

A empresa diz ainda que as incertezas e desafios na cadeia de suprimentos global e o consequente aumento dos custos das matérias-primas, em conjunto com a alteração no mix de produtos, devido a volta da receita de projetos de geração eólica, trouxeram pressões nas margens operacionais da companhia.

 

 

 

 

Fonte: Valor

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