Jornal Multimodal

VLI aumenta movimentação de grãos no Norte

Tocantins produziu 4,8 milhões de toneladas de grãos só em 2019 e a previsão é crescer 5,2% este ano, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O agronegócio segue como importante setor da economia brasileira. A safra nacional de grãos também tem projeção de alta e pode superar 240 milhões de toneladas.

Os bons números no campo refletem em diversos segmentos. Um exemplo é o transporte dos produtos pela ferrovia. Em 2019, o trecho entre Porto Nacional (TO) e Açailândia (MA), movimentou quase 8 milhões de toneladas de grãos (milho, soja e farelo), um crescimento de 25% na comparação com o ano anterior. Em 2018, foram transportados 6,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo. Já em 2019 esses números chegaram a 7,9 milhões de toneladas.

Os mais de 700 quilômetros entre Tocantins e Maranhão conectam-se à Estrada de Ferro Carajás formando uma importante conexão entre as áreas produtoras e o mercado externo. Com destino aos terminais localizados no Porto de Itaqui, no litoral maranhense, a ferrovia contribui oferecendo eficiência para o transporte de cargas de soja, milho e farelo oriundas do leste e nordeste do Mato Grosso, Sul do Pará e da nova fronteira agrícola, o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Importância regional

De acordo com a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins (SICS), a soja lidera o ranking de produtos exportados pelo estado, correspondendo a 71% de toda exportação de 2019.

Para Fabiano Rezende, gerente geral responsável pelas operações ferroviárias da VLI nos estados do Maranhão e Tocantins, a infraestrutura construída pela empresa na região – dois terminais com capacidade para seis milhões de toneladas ano oferece ao agronegócio mais eficiência no escoamento. “Nosso sistema utiliza a integração dos modais. Recebemos a carga de caminhões, transferimos para a ferrovia e embarcamos no porto. Essa rota aproveita as qualidades de cada modalidade para entregar agilidade ao mercado”, pontua.

Fonte: Coluna do Cleber Toledo

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