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Venezuelano é morto na fila de posto de gasolina em meio à falta de combustível

Um homem venezuelano foi morto na noite de sábado na fila de um posto de gasolina no Estado de Merida, disse um prefeito neste domingo, em um sinal do crescente impacto de constantes faltas de combustível no país, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Venezuelanos têm gastado horas ou até mesmo dias em filas para comprar gasolina no último mês, uma vez que uma produção cada vez menor nas refinarias e dificuldades para importar combustíveis somaram-se ao caos na economia local, que enfrenta um colapso devido à hiperinflação.

A morte ocorreu na cidade de Tabay, quando uma briga na fila de um posto terminou em tiros, disse o prefeito de Tabay, Jose Otalora, acrescentando que os envolvidos estavam alcoolizados.

“No meio da confusão e de uma série de impasses com a Polícia Nacional, infelizmente uma arma de fogo foi usada, o que causou a morte de um homem e deixou um outro ferido”, afirmou Otalora, em entrevista por telefone.

Ele identificou a vítima como Wilderman Paredes e afirmou que o homem que ficou ferido está recebendo tratamento médico. O prefeito não deu informações adicionais e não disse quem foi o responsável pelo tumulto.

O Ministério de Informação da Venezuela não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

A economia do país socialista e sua antes poderosa indústria de petróleo estão em crise desde um colapso nos preços do petróleo em 2014, que deixou a nação, antes exportadora, sem condições de suprir seu próprio mercado interno.

Com a piora na falta de combustível a partir do mês passado, soldados passaram a gerenciar um racionamento de gasolina nos postos em diversas partes do país.

A falta de gasolina, junto com problemas no suprimento de eletricidade em serviços de telecomunicações, deixou um número cada vez maior de cidades rurais no isolamento e dependentes de comércio via trocas para sobreviver.

O presidente Nicolás Maduro afirma que os problemas do país são resultado de sanções dos EUA que prejudicaram os ganhos com exportações de petróleo e dificultaram a busca de seu governo por empréstimos no exterior.

Fonte: Reuters

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