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Veja quanto lucrou a maior operadora de aviões Jumbo do mundo em 2020

A empresa norte-americana especializada em transporte de cargas Atlas Air, que possui a maior frota de aviões Boeing 747 no mundo, divulgou na última semana seus resultados relativos ao ano de 2020, e eles não poderiam ser diferentes: grande lucro por conta da alta necessidade de aviões cargueiros decorrente da crise aérea.

A companhia aérea tem em torno de 40 Jumbos (o número varia de 39 a 41 nos diferentes sites de dados de frotas), e foi amplamente beneficiada, assim como as demais empresas cargueiras, pela falta de voos de passageiros devido às restrições de viagens no mundo todo.

Com poucos aviões de passageiros levando cargas em seus porões, os aviões puramente cargueiros foram altamente demandados em 2020, bem como o preço do frete aéreo disparou pela falta destes jatos em quantidade suficiente para a demanda, levando a uma mudança significativa nos dados financeiros da Atlas Air.

Em 2019, todo o setor de transporte aéreo de cargas agonizava com ocupações cada vez mais baixas e prejuízos, como no caso da própria Atlas, que havia fechado aquele ano com perda de 293 milhões de dólares no resultado líquido. Em 2020, no entanto, houve uma completa reversão: lucro líquido de 360 milhões de dólares, ou cerca de 1,9 bilhão de reais na conversão atual para nossa moeda.

“Terminamos este ano sem precedentes com resultados financeiros e operacionais que superaram nossas expectativas”, disse o presidente e CEO da companhia, John Dietrich.

A empresa norte-americana especializada em transporte de cargas Atlas Air, que possui a maior frota de aviões Boeing 747 no mundo, divulgou na última semana seus resultados relativos ao ano de 2020, e eles não poderiam ser diferentes: grande lucro por conta da alta necessidade de aviões cargueiros decorrente da crise aérea.

A companhia aérea tem em torno de 40 Jumbos (o número varia de 39 a 41 nos diferentes sites de dados de frotas), e foi amplamente beneficiada, assim como as demais empresas cargueiras, pela falta de voos de passageiros devido às restrições de viagens no mundo todo.

Com poucos aviões de passageiros levando cargas em seus porões, os aviões puramente cargueiros foram altamente demandados em 2020, bem como o preço do frete aéreo disparou pela falta destes jatos em quantidade suficiente para a demanda, levando a uma mudança significativa nos dados financeiros da Atlas Air.

Em 2019, todo o setor de transporte aéreo de cargas agonizava com ocupações cada vez mais baixas e prejuízos, como no caso da própria Atlas, que havia fechado aquele ano com perda de 293 milhões de dólares no resultado líquido. Em 2020, no entanto, houve uma completa reversão: lucro líquido de 360 milhões de dólares, ou cerca de 1,9 bilhão de reais na conversão atual para nossa moeda.

“Terminamos este ano sem precedentes com resultados financeiros e operacionais que superaram nossas expectativas”, disse o presidente e CEO da companhia, John Dietrich.

A Atlas destacou o importante papel de seus quatro Boeings 747-8F, a versão mais moderna do Jumbo, nos resultados obtidos:

“O 747-8F fornece capacidade de carga útil 20% maior e consumo de combustível 16% menor do que o também muito capaz 747-400F, e tem capacidade 25% maior do que o 777-200LRF de nova tecnologia. Como a maior operadora de cargueiros 747 do mundo, o -8F é essencial para o nosso negócio e complementa nossa frota diversificada de 747-400s, 777s, 767s e 737s.”

E a expectativa da companhia é de que os resultados permanecerão fortes neste primeiro trimestre de 2021:

“Esperamos a entrega de novas aeronaves de maio a outubro de 2022, e elas desempenharão um papel fundamental no avanço do plano de crescimento estratégico da Atlas para as próximas décadas. A forte demanda por nossas aeronaves e serviços continua neste trimestre. Esperamos que o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre de 2021 deve crescer cerca de 60% a 65% em comparação com o primeiro trimestre de 2020.”

Como resultado da alta demanda e dos ótimos resultados, a Atlas Air até mesmo encomendou mais quatro unidades do 747-8F, levando a Boeing a fechar o acordo mesmo depois de ter anunciado o fim da produção do Jumbo.

 

 

 

Fonte:  Atlas Air

 

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