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Tunísia pretende exportar 80 mil toneladas de frutas

País árabe estima aumento de 7% na safra de frutas em 2021. Os grandes importadores são Líbia, França e Itália. A Tunísia produz pêssegos, nectarinas, damasco, ameixa, entre outros.

A Tunísia pretende produzir 284 mil toneladas de frutas neste ano e exportar 80 mil toneladas, de acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (06) na agência de notícias oficial do país, a Tunis Afrique Presse (TAP). Os dados, divulgados pelo Grupo Interprofissional de Frutas (GIFruits), se referem a frutas com caroço. GIFruits é uma entidade que representa o segmento.

De acordo com o diretor-geral interino do GIFruits, Helmi Kalai, o envio das remessas internacionais começou em abril e os grandes compradores das frutas tunisianas neste ano serão a Líbia, a França e a Itália. Os primeiros embarques tiveram como destino dois dos principais mercados, a França e a Itália, e também a Rússia.

O volume estimado para a safra representa um aumento de 7% sobre a colheita anterior. Na Tunísia, a província de Ben Arous ocupa o primeiro lugar na produção nacional de frutas, seguida de Kairouan, Sidi Bouzid, Manouba e Béja. O setor responde por 15% da força de trabalho agrícola total e 51% da sazonal.

De acordo com informações da TAP, as frutas representam 30% do valor da produção agrícola tunisiana e contribuem com 11% das exportações agrícolas. Só pêssegos e nectarinas têm produção estimada em 152 mil toneladas neste ano, 11% acima da anterior. A produção de damasco deve ser de 28 mil toneladas e a de ameixa de 18 mil toneladas. O país também cultiva outras frutas como amêndoas e cerejas.

Kalai disse que na temporada passada houve uma queda nas quantidades exportadas, especialmente para a Líbia, que responde por cerca de 70% das compras da fruta tunisiana, por causa da pandemia de coronavírus e do fechamento das fronteiras terrestres e aéreas com o país. Ele acrescentou que a Tunísia também foi impactada pelo aumento nas tarifas de frete aéreo internacional, o que levou à queda nas vendas de frutas para o mercado do Golfo, especialmente de pêssegos e damascos.

Fonte: ANBA

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