Segundo Kassio Seefeld, uso de aditivos e gestão estruturada do abastecimento ajudam a melhorar o desempenho da frota e controlar o consumo.
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o diesel representa o principal peso para 81,5% das transportadoras de cargas. Em alguns casos, ele representa mais de 35% dos gastos totais, de acordo com a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL). Diante desse cenário, empresas do setor têm adotado novas estratégias para reduzir despesas, como o uso de combustíveis com maior rendimento e tecnologias de monitoramento.
Para o CEO da TruckPag, Kassio Seefeld, o uso de diesel com aditivos pode impactar diretamente o desempenho operacional. “Essa tecnologia pode resultar em menor acúmulo de resíduos no motor e maior durabilidade dos componentes. Mas, a eficiência do combustível depende não só da sua composição, mas de como ele é utilizado. Com uma gestão estruturada, as transportadoras conseguem controlar melhor o consumo, evitar desperdícios e tomar decisões com base em dados concretos”, explicou.
De acordo com o executivo, o uso de ferramentas de monitoramento permite acompanhar todos os abastecimentos da frota e analisar dados em tempo real. Isso viabiliza o planejamento de rotas mais eficientes e a comparação do desempenho entre diferentes tipos de combustível.
“Um dos pontos que formam o cálculo do preço do frete é a quantidade de quilômetros rodados e, claro, nessa conta entra o consumo de combustível. Ou seja, é essencial contar com um sistema completo, que vá desde a escolha do combustível até o acompanhamento estratégico de seu uso. Essa visão integrada garante mais controle, segurança e economia para as transportadoras”, completou Seefeld.
Fonte: Mundo Logística
