TCP realiza expansão do seu calado operacional
Ao permitir a chegada de embarcações maiores, o terminal terá maior disponibilidade de escalas e espaço para embarques. A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, teve seu calado operacional ampliado, passando de 12,10 metros para 12,30 metros.
O incremento de 20 centímetros está dentro do plano de expansão do terminal, anunciado no início deste ano. Aprovado pela Marinha do Brasil, a nova medida proporcionará o aumento na eficácia, segurança e a maior disponibilidade de escalas e espaço para embarques.
Para que a marca fosse alcançada, a TCP investiu em infraestrutura marítima nos últimos anos, o que permitiu um aumento gradual em sua operação. Em 2021, junto com a Capitania dos Portos do Paraná, autoridade portuária e praticagem foram realizados estudos técnicos que possibilitaram o aumento do calado operacional do Porto de Paranaguá em 1.440 TEUs por embarcação, se comparado à capacidade disponível em 2015.
Segundo Thomas Lima, diretor comercial e institucional do terminal, o aumento do calado operacional é mais um passo para transformar o terminal em um hub marítimo. A ampliação garante uma operação mais flexível e competitiva para armadores, importadores e exportadores. “Com esses avanços, os grandes navios serão operados com maior eficácia e nossos clientes poderão usufruir de uma maior oferta de escalas e espaço para embarques, o que é essencial para o reaquecimento econômico esperado nos próximos anos”, diz.
“Dentro do nosso plano de expansão do terminal, estamos realizando investimentos em modernização, novos equipamentos e sistemas. Em conjunto com a autoridade portuária, trabalhamos na comprovação da viabilidade do aumento do calado operacional para os grandes navios de contêineres. Hoje, nossa preocupação não é apenas com um segmento do porto, mas sim com toda a cadeia produtiva e logística do Paraná, integrando os principais atores técnicos e institucionais em um mesmo objetivo: tornar Paranaguá o melhor e mais produtivo porto do Brasil”, detalha Lima.
Fonte: Portos e Navios