Safra recorde e exportações de carne impulsionam venda de caminhões
A Scania, uma das maiores fabricantes de caminhões, prevê que neste ano as vendas de veículos pesados e semipesados (acima de 16 toneladas) da marca devem crescer entre 10% a 15% no mercado interno, impulsionadas pelo desempenho do agronegócio, principalmente por mais uma safra recorde de grãos e pelo crescimento da demanda por caminhões frigorificados para transporte de carnes destinadas à exportação.
“Estamos com um otimismo moderado por conta de algumas incertezas econômicas, mas confiantes e animados com os desafios que teremos em 2020. A chegada da nova geração revolucionou o mercado. Nossa promessa de economia de 12% em comparação com a geração anterior, está sendo comprovada”, diz Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil.
Na faixa de atuação da montadora (acima de 16t – semipesados e pesados), foram 12.755 caminhões emplacados (o maior volume dos últimos cinco anos), alta de 47,6% em comparação com as 8.643 unidades de 2018. A participação da marca em seu segmento de mercado subiu de 16,4% para 17%.
As aplicações que mais se destacaram foram para o agronegócio, as cargas gerais e o transporte frigorificado. As vendas para o setor de proteínas animais triplicou no ano passado. Munhoz aposta que a demanda deve ser manter firme nos próximos dois anos, porque a China continuará importando carnes do Brasil até que consiga repor parte do rebanho que foi sacrificado por causa de peste suína africana.
Segundo ele, o aumento das exportações de carnes teve outro reflexo na logística interna que foi o aumento do escoamento de soja e milho para abastecer fábricas de rações, confinamentos de bovinos e granjas e de aves e suínos. Munhoz também está animado com a expectativa do começo das entregas das encomendas dos caminhões a gás e/ou biometano a partir de abril.
Fonte: Globo Rural