Ano foi marcado pelo aumento de 59,7 mil toneladas de mercadorias movimentadas e uma melhoria de 9% na eficiência operacional.
O RIOgaleão alcançou, pelo terceiro ano consecutivo, o recorde no valor de importação de carga aérea. Com mais voos dos Estados Unidos e da Europa, além da entrada de uma nova rota de cargueiro da Atlas Air, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro registrou US$ 13,1 bilhões (cerca de R$ 75,46 bilhões em conversão direta) em importações e 59,7 mil toneladas de mercadorias importadas e exportadas em 2024.
Os números representam um aumento de 18% em valor e 16% em peso em relação a 2023. De acordo com a empresa, o tempo médio de permanência das cargas no RIOgaleão foi reduzido para 31h05m, diminuindo em 9% o tempo entre o recebimento e a liberação das mercadorias.
Os setores que impulsionaram esses resultados incluem o transporte aéreo, com alta de 22% em valor e 13% em peso, refletindo o crescimento do polo de manutenção de aeronaves e motores no estado. A indústria de petróleo e gás, que apoia as operações de exploração do pré-sal, registrou um aumento de 12% em valor. O setor farmacêutico, que também atraiu importadores de outros estados, cresceu 9% em valor e 3% em peso.
O setor automotivo teve um aumento de 102% em valor e 193% em peso, enquanto o setor têxtil cresceu 57% em valor e 51% em peso. Segundo a empresa, os avanços foram impulsionados por novas rotas e aumento da capacidade no Terminal de Cargas do RIOgaleão.
“Quanto mais crescemos, maior é o desafio de gestão de capacidade e eficiência. Ainda assim, conseguimos manter os padrões de qualidade operacional, batendo recordes de crescimento desde 2022, o que reforça a robustez de nossos processos e o planejamento de negócio. Para 2025, o desafio é seguir expandindo com eficiência e ampliando o leque de atuação”, afirmou o diretor de Negócios Aéreos do RIOgaleão, Patrick Fehring.
Em 2024, a carga doméstica movimentada pelas principais companhias aéreas do Rio de Janeiro aumentou 40%, enquanto no RIOgaleão, a carga doméstica aumentou 177%, subindo de 9,1 mil para 25,1 mil toneladas. O aumento da oferta de espaço nas aeronaves para carga também resultou na redução do valor do frete aéreo internacional, com uma queda média de 24% para mercadorias provenientes dos EUA e 7% para mercadorias da Europa. Esses fatores contribuem para aumentar a competitividade da economia do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: Mundo Logística
