Rio e Espírito Santo têm aumento em fusões e aquisições no 1º tri
Alta no estado fluminense chegou a 350%. O Estado do Rio teve 37 transações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, um aumento de cerca de 350% na comparação com o período anterior. Houve um acréscimo, de janeiro a março deste ano, de 29 operações em relação a 2020 (8). A região teve 74 negócios concretizados ao longo do ano passado. Os dados constam da pesquisa da KPMG realizada trimestralmente.
Segundo o relatório, no primeiro trimestre, o Rio ficou em terceiro lugar, atrás de São Paulo (202) e Paraná (38) no ranking em que constam 15 estados.
Já no Espírito Santo, o aumento no número de fusões e aquisições foi de 50% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março, deste ano, foram três negociações concretizadas, enquanto no primeiro período de 2020 foram duas. O Estado concretizou seis operações em todo o ano passado.
“O movimento de fusões e aquisições é uma estratégia realizada pelas empresas e se tornou uma importante ferramenta de negócios durante a pandemia. Apesar da crise provocada pelo novo coronavírus, o volume dessas transações realizadas por empresas fluminenses subiu de forma expressiva. Com o crescimento considerável dessas transações, o cenário é ainda mais atrativo e gera boas perspectivas para os próximos meses, também para empresas capixabas”, afirma o sócio líder de Clientes e Mercados dos escritórios da KPMG no Rio de Janeiro e Espírito Santo, Manuel Fernandes.
A pesquisa da KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira, também revelou que o primeiro trimestre deste ano registrou um recorde no número de fusões e aquisições dos últimos vinte anos. Foram fechados, neste período, 375 negócios, sendo que a maioria deles (244) foi realizada entre empresas brasileiras.
“Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil tem sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no país que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início, o que gerou um contexto de crise e que todas as empresas estavam focadas na sobrevivência e no mercado principal de atuação. Com isso, alguns planos de internacionalização destas empresas foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. Com expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.
Fonte: TN Petróleo