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Resultado do VTMIS do Porto de Vitória confirma importância e rigor do sistema

O relatório do primeiro trimestre de 2019 divulgado pelo sistema de segurança e controle da navegação do Porto de Vitória (VTMIS), comprova mais uma vez a importância e eficiência do serviço. No período, foram registradas 61.320 ações de controle de tráfego realizadas. Um total de 566 embarcações movimentaram os portos de Vitória, Praia Mole e Tubarão.

O coordenador do VTS, Agostinho Sobral, destacou que desde o início das operações do sistema no ano de 2017, não foi registrado nenhum acidente.

O boletim de operações do VTMIS destaca sete itens: incidentes, acidentes, descumprimento de normas, ações de controle, comunicações, embarcações em trânsito e acionamento de serviços aliados.

Foram registrados seis incidentes, sendo um no mês de janeiro, onde foi prestado socorro médico à tripulante de um navio e cinco no mês de março, que o VTMIS prestou a primeira assistência aos navegantes. Os órgãos responsáveis por auxílio, como Capitania e Polícia Federal foram acionados. Os incidentes foram de pequena monta. A maioria foi de pane em motor, especialmente em embarcações pesqueiras ou de lazer.

Devido ao rigor do sistema de controle, os navegantes passaram a cumprir à risca as normas de navegação. No primeiro trimestre, o item Descumprimento das Normas e Procedimentos teve apenas sete registros.

O que é?

O VTMIS, sigla em inglês para Vessel Traffic Management Information System, tem como função a melhoria na eficiência da movimentação de cargas, utilização dos recursos e infraestrutura do Porto de Vitória, além da organização do tráfego aquaviário na área de fundeio e no canal de acesso.

O sistema também visa a segurança da navegação e proteção do meio ambiente nas áreas de intensa movimentação de embarcações ou riscos de acidente.

Dentre as contribuições do sistema destacam-se:a disponibilização, em tempo real, das imagens das câmeras de supervisão para a Capitania dos Portos, Polícia Federal (NEPOM) e Receita Federal de Vitória; e, dos dados meteoceanográficos para a Capitania dos Portos, Praticagem, Universidade de São Paulo – que utilizou os dados para validação das simulações de manobras, após a dragagem – e as coordenações de Meio Ambiente e de Obras e Manutenção da CODESA.

Fonte: CODESA

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