Porto de Santos muda serviço de amarração, desamarração e puxadas
Desde quinta-feira (9), os serviços de amarração, desamarração e puxadas de navios em terminais portuários da região não são mais realizados pela Autoridade Portuária de Santos, novo nome da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp. A decisão, tomada em meio à crise do coronavírus, foi criticada por entidades do setor.
Conforme resolução do diretor-presidente da estatal, Casemiro Tércio Carvalho, os serviços podem ser realizados, a critério do armador, diretamente pelo terminal portuário. Agora, empresas de apoio autorizadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) também podem executá-los.
Pela regra, o terminal deve informar antecipadamente, à Autoridade Portuária, quais berços e cabeços serão utilizados pelos navios. Já a atracação nos pontos públicos ocorre normalmente, sob a responsabilidade da estatal.
A Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL) e o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) são contra a decisão. Para eles, o valor da amarração e da desamarração está embutido nas tarifas portuárias e a medida forçará um aumento de custos aos usuários do Porto.
Fonte: A Tribuna