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Plano prevê remoção de tripulantes com suspeita de coronavírus no Porto de Santos

O risco da chegada de um tripulante infectado com coronavírus ao Porto de Santos preocupa trabalhadores portuários e moradores da cidade. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), caso isto aconteça, há um plano que prevê a remoção do paciente para um hospital de referência. O surto de coronavírus provocou 106 mortes na China, onde o número de infectados ultrapassa 4,5 mil.

Até agora, 100 mortes foram registradas na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da contaminação. Ao menos 15 países em quatro continentes já confirmaram casos importados da doença. No Brasil, mais de 7 mil rumores de contaminação por coronavírus já foram avaliados pelo Ministério da Saúde. Porém, nenhum foi confirmado.

Uma viagem da China ao Porto de Santos dura, em média, 35 dias. O período de incubação da doença é inferior, de até 14 dias. Por conta disso, há a possibilidade do tripulante sair saudável da Ásia e apresentar os sintomas da doença em alto-mar.

Caso isto aconteça, segundo a Anvisa, o navio não é autorizado a operar e ninguém poderá desembarcar da embarcação. A possibilidade de contágio chegará à autoridade sanitária brasileira porque os comandantes dos cargueiros são obrigados a apresentar uma declaração marítima de saúde para cada tripulante a bordo. Isso deve ser feito com 72 horas de antecedência.

Então, se houver sintomas da doença, eles serão relatados pelo comandante. A partir daí, equipes da Anvisa e da vigilância epidemiológica vão a bordo para inspecionar a embarcação e avaliar o paciente.

Segundo o Ministério da Saúde, é considerado caso suspeito de coronavírus a pessoa que viajou, nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, para área de transmissão. Quem teve contato próximo com um infectado também está no grupo de risco.

Fonte: A Tribuna

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