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Petróleo dispara a US$ 50 pela 1ª vez desde que alcançou preços negativos

Os contratos futuros do petróleo negociados em Londres (Brent), referência da indústria global, exceto a americana (WTI), operam acima de US$ 50 pela primeira vez em nove meses. Ou seja, desde antes do derretimento de preços histórico no explodir da pandemia, em que preços operaram bizarramente no negativo.

Analistas atribuem os ganhos para a commodity às expectativas com vacinas contra a covid-19, que podem permitir um retorno à normalidade econômica no próximo ano.

Há pouco, os contratos futuros do Brent para o mês de fevereiro subiam 3,56%, a US$ 50,62 o barril na ICE, em Londres, enquanto os futuros do WTI para janeiro avançavam 3,84%, a US$ 47,29, na Nymex.

A alta nos preços ocorre a despeito do grande aumento nos estoques semanais de petróleo bruto registrado nos Estados Unidos ontem. “Os preços do petróleo subiram mesmo depois de um aumento maciço de 15,2 milhões de barris de petróleo bruto no fornecimento de petróleo dos EUA”, disse Phil Flynn, analista de mercado sênior do The Price Futures Group.

“O mercado de petróleo bruto está olhando além dos números”, disse, em nota. “O mercado teve um apoio fundamental e agora está se concentrando na distribuição de vacinas que pode levar a um aumento na demanda, o que pode normalizar a oferta global no próximo ano.

“Há um sentimento positivo relacionado à vacina que é suficiente para manter o mercado sob controle”, disse Stephen Innes, estrategista-chefe de mercados globais da Axi, em uma nota. “A Organização Mundial da Saúde disse que os saltos nos casos semanais de covid-19 nos Estados Unidos e no Canadá são particularmente problemáticos com a aproximação do inverno. Mas os EUA estão se aproximando da aprovação da vacina”, pontuou.

 

 

 

Fonte: Dow Jones Newswires

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