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Petrobras vai faturar indenização bilionária em dois grandes campos do pré-sal que ficaram encalhados na última licitação

Dois grandes campos de petróleo do pré-sal da bacia de Santos que ficaram encalhados no último leilão, vão render uma indenização bilionária à Petrobras.

Petrobras receberá uma indenização bilionária dos vencedores do novo leilão do pré-sal. O valor será pago por investimentos já feitos pela estatal nos dois grandes campos de petróleo Atapu e Sépia, que ficaram encalhados na licitação de 2019.

O governo federal decidiu alterar regras para leiloar pela segunda vez dois grandes campos do pré-sal na Bacia de Santos que ficaram encalhados na última licitação. O novo leilão será feito até o fim do ano, reforçando o caixa da União.

Em 2019, os campos de Atapu e Sépia não receberam ofertas no megaleilão de petróleo realizado naquele ano. Uma reclamação praticamente unânime na época entre empresas que avaliaram participar do certame era não saber previamente quanto teriam de pagar à Petrobras pelos investimentos já feitos nesses campos.

Agora, ficou definido que a estatal receberá US$ 6,45 bilhões das petroleiras vencedoras. O valor poderá ainda ser complementado entre 2022 e 2023, caso o barril do petróleo ultrapasse a média anual de US$ 40 até um limite de US$ 70 por barril. A cotação atual é próxima de US$ 65.

A gigante petroleira Petrobras devolveu o campo de petróleo no pré-sal

A petroleira Petrobras devolveu integralmente à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na última quinta-feira (15/04), o campo de petróleo Peroba, no pré-sal da Bacia de Santos, marcando o primeiro retorno de uma área arrematada em um leilão de partilha de produção.

A área de Peroba havia sido arrematada na 3ª Rodada de licitações de áreas de exploração de petróleo no pré-sal, por um bônus fixo de 2 bilhões de reais, em 2017, por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40% de participação), em parceria a Shell Brasil Petróleo Ltda. (20%); Total E&P do Brasil Ltda (20%); CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda (10%), tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato.

Na oferta vencedora, o consórcio ofertou 76,96% de excedente em óleo à União, versus percentual mínimo de 13,89%.

No pré-sal da bacia de Santos, além de Peroba, estava também como baixo potencial os campos de petróleo Alto do Cabo Frio Oeste, Uirapuru e Saturno.

A estatal brasileira publica edital para arrendamento de Terminal de Regaseificação de GNL na Bahia

A Petrobras publicou ontem (16/4) o edital do segundo processo licitatório para arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL (TR-BA) e instalações associadas, no estado da Bahia,

A licitação será restrita às empresas pré-qualificadas no âmbito da Convocação de Pré-Qualificação e o processo seguirá os atos e ritos previstos na Lei Federal 13.303/2016 (Lei das Estatais).

O TR-BA consiste em um píer tipo ilha com todas as facilidades necessárias para atracação e amarração de um navio FSRU (Floating Storage and Regasification Unit) diretamente ao píer e de um navio supridor a contrabordo do FSRU. A transferência de GNL é feita diretamente entre o FSRU e o supridor na configuração side by side. A vazão máxima de regaseificação do TR-BA é de 20 milhões m³/d (@ 1 atm e 20°C).

 

 

Fonte: CPG

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