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Petrobras recebe R$ 5,26 bilhões pela participação da Atapu da Shell

A petroleira brasileira Petrobras recebeu R$ 5,26 bilhões da subsidiária brasileira da Shell como compensação pela participação de 25% no bloco Atapu. O bloco Atapu foi adquirido pelo consórcio formado pela Petrobras com 52,5% de participação, Shell com 25% e os 22,5% restantes pela Total Energies.

As participações foram outorgadas na 2ª Rodada de Licitações para o excedente de Cessão de Direitos no Regime de Partilha de Produção em 17 de dezembro de 2021.

A Petrobras disse que espera receber o pagamento integral da participação da TotalEnergies. A assinatura do Contrato de Partilha de Produção e do Acordo de Coparticipação está prevista para ocorrer até 29 de abril de 2022.

O campo de Atapu é um campo de petróleo do pré-sal na Bacia de Santos, localizado em lâmina d’água de cerca de 6.500 pés. A produção começou em 2020 e atingiu um patamar de 160.000 barris por dia com um primeiro navio flutuante, produção, armazenamento e descarregamento (FPSO).

Um segundo FPSO está planejado para ser sancionado, o que aumentaria a produção geral de petróleo do campo para cerca de 350.000 barris por dia.

A aposta do campo de Atapu foi atribuída no mesmo dia que a do campo de Sépia. Lá, a TotalEnergies agora detém uma participação de 28%. Os dois sócios, além da operadora Petrobras com sua participação de 30 por cento, são a QatarEnergy com 21 por cento e a Petronas com 21 por cento.

O consórcio ganhou os direitos para ajudar a expandir a Sépia oferecendo 37,43% do chamado óleo de lucro ao governo. A Petrobras já opera o campo e exerceu seus direitos a uma participação de 30%.

A produção em Sepia começou em 2021 e tem como meta um platô de 180.000 barris por dia com um primeiro FPSO. Um segundo está previsto para ser sancionado, o que aumentaria a produção global de petróleo do campo para cerca de 350.000 barris por dia.

Termos mais agradáveis ​​e preços de petróleo mais altos aumentaram o apelo do tesouro de petróleo offshore do Brasil, que inclui algumas das maiores descobertas de petróleo do mundo neste século.

Em novembro de 2019, Sepia e Atapu não conseguiram atrair licitantes no que foi possivelmente o leilão de petróleo mais caro do mundo, com bônus de assinatura totalizando US$ 9 bilhões. As perspectivas fazem parte de uma área estimada em até 15 bilhões de barris de petróleo recuperável, de acordo com um estudo da consultoria Gaffney, Cline & Associates, com sede em Houston. Isso também inclui os campos de Búzios e Itapu, da Petrobras.

Vale destacar que Atapu e Sepia fazem parte de uma área estimada em até 15 bilhões de barris de petróleo recuperável e estão em uma área que já produz petróleo. A Petrobras está produzindo a partir de um bloco na fronteira com Sepia, enquanto a Total, Galp e Shell estão em parceria com a gigante brasileira em um bloco na fronteira com Atapu.

 

 

Fonte: O Petróleo

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