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Penske Logistics aponta IA e demanda por velocidade entre prioridades para líderes do setor

29ª edição do Third-Party Logistics Study destacou os principais desafios e tendências globais da cadeia de suprimentos.

O Third-Party Logistics Study 2025, liderado pelo Dr. C. John Langley, da Penn State University, em parceria com a NTT DATA e a Penske Logistics, revelou que a implantação de Inteligência Artificial e a demanda de clientes por velocidade estão entre as prioridades para líderes de logística. 

Em seu 29º ano, o estudo investigou a dinâmica em evolução da cadeia de suprimentos sob o tema Navigating Change (Navegando na mudança, em tradução livre), refletindo os desafios atuais do setor. 

A pesquisa destacou três áreas fundamentais: gerenciamento de mudanças nas relações entre emissores — empresas que fabricam bens ou prestam serviços — e 3PL (Third-Party Logistics providers, ou operadores logísticos); Inteligência Artificial; e a importância da experiência direta com o consumidor. 

Também foram incluídas questões contemporâneas como nearshoring — aproximar as fábricas dos mercados onde os produtos são vendidos — e tendências em imóveis comerciais e mão de obra da cadeia de suprimentos. 

O estudo de 2025 e as versões anteriores estão disponíveis para download aqui. 

GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS 

De acordo com a pesquisa, o gerenciamento de mudanças é essencial para manter o ritmo no mercado. Tanto os emissores (61%) quanto os operadores logísticos (73%) concordam que o gerenciamento de mudanças na cadeia de suprimentos é vital.  

A demanda por gerenciamento de mudanças é impulsionada pela experiência do cliente, por fatores econômicos e por avanços tecnológicos. Entre os entrevistados da pesquisa, 58% dos emissores e 76% dos operadores logísticos estão empregando atualmente uma estrutura de gerenciamento de mudanças. 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL  

Segundo a pesquisa, a Inteligência Artificial é uma vantagem competitiva da cadeia de suprimentos. Tanto os emissores quanto os operadores logísticos concordam que a IA pode ser fundamental para automatizar a análise de dados, identificar padrões, resolver problemas e automatizar tarefas repetitivas.  

Os resultados revelaram que 33% dos emissores estão buscando implementações relacionadas ao planejamento de suprimentos e à previsão de demanda, enquanto 19% dos operadores relataram a implementação de planejamento nessa área.  

Além disso, 27% dos emissores expressaram interesse em tecnologias de transporte e otimização de rotas, enquanto 22% dos operadores disseram que estão planejando instalar esses recursos. 

EFEITO CONTÍNUO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO  

O efeito contínuo do comércio eletrônico está moldando a experiência direta com o consumidor. Conforme dados levantados na pesquisa, 48% dos emissores e 53% dos operadores logísticos relataram que os clientes esperam rotineiramente entregas em menos de dois dias, e 27% dos emissores e 26% dos operadores observaram que há expectativas de entrega em três dias ou menos.  

Os emissores (44%) e os operadores (38%) estão dispostos a absorver uma pequena porcentagem dos custos relacionados às velocidades de remessa. Tanto os emissores quanto os operadores consideram a velocidade de entrega e a maior visibilidade da entrega como áreas fortes de diferenciação. 

THIRD-PARTY LOGISTICS STUDY 2025 

O estudo pesquisou fornecedores de operadores logísticos e usuários de seus serviços para entender como os relacionamentos dos operadores estão evoluindo com seus clientes. A pesquisa continua a capturar e medir esse setor em evolução e documentar sua transformação à medida que surgem novos desafios e oportunidades. 

De acordo com o Dr. C. John Langley, professor de Cadeia de Suprimentos e Sistemas de Informação da Penn State University, embora os usuários e provedores de serviços de operadores logísticos continuem a relatar relacionamentos bem-sucedidos, eles se veem tendo que lidar com uma gama cada vez maior de desafios. 

“Apesar de os exemplos incluírem preocupações econômicas, agitação geopolítica e mudanças nos mercados de serviços da cadeia de suprimentos, eles também estão aproveitando os processos de gerenciamento de mudanças para se beneficiar de recursos novos e aprimorados, como IA e proficiências diretas ao cliente”, disse. 

Na avaliação do vice-presidente de Tecnologia de Cadeia de Abastecimento da Penske Logistics, Ramu Pannala, o estudo deste ano obteve sucesso ao oferecer aos leitores uma compreensão diferenciada dos principais problemas enfrentados nas cadeias de abastecimento atualmente “a tecnologia impulsionará o setor de muitas maneiras interessantes.”

 

 

Fonte: Mundo Logística