Paralisação dos caminhoneiros pode ser maior que em 2018
A paralisação está prevista para o próximo dia 1º de fevereiro. Em maio de 2018 alguns locais chegaram a ter o abastecimento de itens como alimentos e combustíveis prejudicados devido à paralisação nacional dos caminhoneiros. Foram 10 dias de caminhões estacionados e cerca de R$ 10 bilhões por dia em perdas na economia brasileira.
Este cenário pode se repetir e inclusive ser maior. A categoria planeja uma paralisação em todo país no dia 1º de fevereiro. O protesto é contra os constantes aumentos dos combustíveis, especialmente o diesel. O combustível representa cerca de 50% a 60% do valor da viagem. Também estão na lista outras reivindicações como a fixação do valor do frete, projeto parado no Supremo Tribunal Federal (STF) desde a última parada.
Segundo a Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), entidade que representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros, o movimento já tem cerca de 70% de adesão da categoria e da população em geral. “Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018”, alertou o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci.
Para não parar a categoria quer uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro que assegure o cumprimento das questões pedidas. No país cerca de 70% das cargas seguem via rodoviária e cerca de 83% dos caminhoneiros são autônomos.
Fonte: Agrolink